CNJ divulga dicas de segurança para evitar clonagem de contas de celular

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Veja como se proteger de invasões no celular.

Devido ao aumento das tentativas de hackeamento de contas de celular, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) torna público a Recomendação 05/2019 com diretrizes para prevenir a clonagem de contas de aparelhos celulares por estelionatários.

O documento foi publicado pelo Departamento de Segurança da informação da Presidência da República e traz as seguintes dicas como sugestão de segurança para os usuários de aparelhos de celular:

–  Utilizar código alfanumérico (letras e números) para bloqueio de celular. Padrões de desenho (em Android) ou códigos numéricos como “1234”, “0000”, ou parecidos, se mostram ineficientes.
– Habilitar a biometria ou senha para todos os aplicativos que suportam tais facilidades, como os aplicativos de banco.
– Utilizar autenticação de dois fatores em todas as contas de redes sociais e serviços de Internet (Facebook, Instagram, Gmail, etc), mas nunca por SMS, pois perderá efeito no caso de roubo do celular.
– Desabilitar as notificações na tela de bloqueio do celular
– Anotar a marca, modelo, IMEI e número de série do aparelho em algum lugar. Também o PIN e PUK do chip (registrados no cartão do chip).
–  Habilitar o PIN do chip. Ao ativar o código, para se acessar o chip ou informações contidas nele, como contatos, será solicitado o PIN.
– Em caso de roubo, furto ou perda do aparelho celular, atentar para o fato de que, quanto mais tempo se deixar o chip habilitado, mais tempo haverá para a execução da fraude. Fazer um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou pela Internet. Serão necessários os números do IMEI e de série do aparelho. Desconectar o dispositivo das contas de e-mail, redes sociais e outros serviços (Gmail, Facebook, Instagram, Twitter…) e programar a exclusão dos dados pelo site do fabricante (Google, Apple, …).

“Casos de furto de celular e tentativas de hackeamento das contas são cada vez mais praticados. A troca do chip para um outro aparelho pode proporcionar o acesso e posse de aplicativos como o WhatsApp para se entrar em contato com amigos e familiares para, por exemplo, pedir dinheiro se passando pela vítima do golpe. Existem também formas de interceptar conversas em aplicativos como o Telegram e o WhatsApp. Um dos golpes é o SIM Swap, quando o autor da atividade maliciosa clona o cartão de operadora (SIM) da vítima, o que pode ser feito com algum criminoso infiltrado na empresa telefônica ou por meio das chamadas com o objetivo de engenharia social”, esclarece a Presidência da República.

Fique atento e faça sua parte.

Agência CNJ de Notícias – com adaptações