Uma pessoa com problemas financeiros tende a ter problemas em várias outras áreas da vida, inclusive a profissional. Faltou dinheiro para pagar uma conta. Aquele passeio vai ter que ficar para a próxima. No meio do mês o salário já se foi quase inteiro e ainda tem a fatura do cartão de crédito para pagar. Além do mais, tem o financiamento do carro ou da moto que tem que pagar, mas não se sabe mais como… e por aí vai! Pessoas que passam por situações como essas tendem a ficar estressadas, desmotivadas e infelizes, pois existe uma relação direta entre dinheiro e qualidade de vida.
Para que as pessoas sintam-se seguras e também felizes devem se planejar financeiramente. Um planejamento norteia e determina o que se faz com o dinheiro. Mas qualidade de vida depende do dinheiro? Em parte sim. Ter as finanças sob controle (e não ao contrário) possibilita certa tranquilidade e isso nos proporciona, dentre outras coisas, equilíbrio emocional.
Uma questão de necessidade diante dos estímulos externos
Os apelos de marketing nos estimulam a consumir. E, infelizmente, acabamos cedendo às pressões tanto desses apelos quanto dos nossos meios sociais (família, amigos, status) que acabamos, quase que por inércia, nos endividando. O relacionamento que temos com o dinheiro, o significado que damos a ele e as coisas que podemos comprar, fazem toda a diferença na vida financeira.
Além disso, as campanhas publicitárias procuram despertar nas pessoas uma insatisfação constante, especialmente a insatisfação do “não ter”. Sabemos, inclusive, que as crianças também são fortemente impactadas por tais campanhas. Temos de compreender, e isso vem muito de uma reflexão profunda, que a nossa insatisfação com alguma coisa na vida não é compensada com a aquisição de algum bem. É um fator basicamente emocional. O trabalho que não lhe satisfaz, a falta de tempo para dedicar-se aos entes queridos e a própria insatisfação pessoal não são resolvidos com compras. Em realidade, ir às compras tomado por uma situação dessas trará um alívio temporário, alívio apenas dos sintomas. As verdadeiras causas devem ser descobertas e tratadas. Fácil? Não, não é. Mas esse é o nosso desafio. Uma das formas que pode ser usada para se conter diante de um impulso desses é olhar e contemplar por algum tempo para o objetivo que você estabeleceu para si. Se ele for realmente importante, é muito provável a consciência vai gritar e colocar ordem no impulso descontrolado do consumo. Dói na consciência sabermos que estamos nos afastando daquilo que é importante
Organização e disciplina
O sinal de alerta (e até sinal vermelho) de que as finanças não vão bem é o sentimento de que realmente “sobra mês no fim do salário”, conforme o dito popular. Essa situação não é normal e não deve acontecer. Planejar e distribuir a renda de maneira que as despesas sejam menores que a receita, é imprescindível. As pessoas devem ter consciência de que o planejamento é a ferramenta adequada para gestão da vida financeira. É a partir dele que você conseguirá caminhar em direção aos seus sonhos de acordo com suas possibilidades.
Mas, e os imprevistos que podem comprometer nosso dinheiro? Todos estamos sujeitos a isso, é verdade. Contudo, se houver planejamento e organização, as pessoas estarão preparadas, inclusive para imprevistos, pois a prioridade número1 deve ser a de formação de uma reserva de emergência exatamente por esse motivo.
Fonte: Supremo Em Dia
