Uma das tradições natalinas que não podem faltar na ceia é o panetone, um pão doce e macio, recheado de frutas secas (uvas passas e frutas cristalizadas) com cheirinho de baunilha.
Sua origem é um mistério. Existem diversas histórias a respeito, todas com um fato em comum: a iguaria teria surgido em Milão, na Itália.
Uma das vertentes diz que o panetone foi criado por um padeiro chamado Toni, que trabalhava na padaria Della Grazia, em Milão, na época de Ludovico, o Mouro (1452-1508). O jovem padeiro apaixonou-se pela filha do patrão e teria inventado o pão doce para impressionar o pai de sua amada. Os fregueses gostaram da receita e passaram a pedir o “Pani de Toni”, que evoluiu para o “panattón”, no vocábulo milanês, e depois para “panettone”, em italiano.
Em outra versão da história, o panetone teria sido criado na corte de Ludovico, na véspera do Natal, entre os anos de 1494 e 1500. À época, o Natal costumava ser uma festa grande, celebrada com grandes banquetes.
De acordo com essa narrativa, em um dos Natais, a sobremesa que havia sido preparada queimou ao ser assada. Por acaso, um dos empregados da cozinha chamado Antonio havia preparado uma massa com sobras de ingredientes e pretendia levar para casa. Entretanto, sem outra opção, ofereceu sua massa para servir à corte.
A sobremesa fez sucesso entre os convidados e Ludovico perguntou o nome da iguaria. O funcionário foi chamado para responder e disse que a sobremesa não tinha nome. Ludovico, então, teria resolvido chamá-la de “Pani de Toni”, expressão que originou o nome.
A tradição continua
O panetone é comercializado até hoje. As empresas que vendem o produto têm inovado, criando variedades de recheios, como brigadeiro, chocolate, doce de leite, maracujá, cereja e outros.
Fonte: http://www.infoescola.com/curiosidades/panetone, com adaptações.
Monalisa Silva
