Saber conduzir e influenciar o bem mais precioso da organização não é tarefa fácil tendo em vista a complexidade das personalidades e as relações individuais. A relação entre chefia e liderança está em saber conciliar estes aos objetivos da empresa.
Podemos diferenciar liderança e chefia, no sentido de que enquanto a primeira compreende a utilização da sutileza para incentivar as pessoas a se empenharem contribuindo com as necessidades da empresa, equilibrando a hierarquia, valorizando estes colaboradores. A segunda supervisiona e dita de forma autoritária o papel que cada um deve desenvolver, estabelecendo um limite entre chefe e chefiados.
Liderar não é só uma questão de genética, embora muitos autores defendam a ideia de que algumas pessoas tragam desde o nascimento características que componham as qualidades para exercer liderança, “Qualquer um que consiga expressar uma visão e motivar os outros a torná-la realidade pode ser um líder.” (KRAMES, 2006).
Maxwell (2011, p. 13) assevera que, “liderança é falar com o coração ao coração dos liderados.” Pessoas precisam de estímulos motivacionais e que suas necessidades sejam ouvidas, nenhum líder que mantém um distanciamento de sua equipe consegue de fato fazer com que a equipe acompanhe e acredite em suas ideias “e se ninguém segue sua liderança você não está liderando ninguém.” (MAXWELL, 2011).
Para Madruga (2013, p. 7), “todos os profissionais que comandam pessoas podem chegar a liderança, contanto que desejem com muita intensidade esse caminho, dediquem tempo, invistam recursos e trabalhem com métodos estruturados e atitudes de líder. Além disso, essas pessoas devem estar conectadas com seu próprio coração e trabalhar incansavelmente no seu desenvolvimento pessoal e profissional.” 
Mais uma vez podemos observar o quanto é importante o líder atribuir sua sensibilidade e emoção, somando aos métodos e atitudes, formando os três pilares de sustentação de uma liderança eficaz, capaz de atender as necessidades da organização ao mesmo tempo em que desenvolve uma realização pessoal e individual nos membros da equipe, tornando o trabalho satisfatório, longe de ser apenas uma obrigação do oficio, fazendo com que estes sintam que são partes integrantes do sucesso, afinal o líder não chega ao topo sozinho. Com isso podemos caracterizar como líder eficaz aquele que “fornece metas, sugere os melhores caminhos para se chegar lá, pega no remo também, acompanha a evolução de todos e incentiva sua equipe para a vitória.” (MADRUGA, 2013).
Fonte: RH Portal
