#VocêNaIntranet: cinco livros imperdíveis

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Funcionários do CNJ indicam edições de vários gêneros que você precisa conferir 

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Adriene Domingues, Leonardo Peter, Jordana Lima, Arthur Castro e Fábio Lopes das dicas de leitura. Fotos: Gilmar Ferreira

Histórias sobre a natureza humana, amor, a África contemporânea, crises existenciais ou educação financeira têm lugar no seu tempo livre? Então conheça as dicas de cinco leitores do CNJ que podem ampliar seu repertório literário e deixar seu fim de semana muito mais interessante:

A Revolução dos Bichos, de George Orwell  

a-revolucao-dos-bichos-de-george-orwell Quem indica: Fábio Lopes, do gabinete do Conselheiro Carlos Augusto Levenhagen

Publicada em 1945, a obra A Revolução dos Bichos vai além do seu tempo. É um livro de extrema importância para a compreensão do funcionamento de sociedades comandadas por diferentes tipos de governo, além de mostrar de forma genial a ambição do ser humano, o “sonho do poder.” 

Sinopse: escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stálin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos – expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História – mimetizam os que estavam em curso na União Soviética. Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram A Revolução dos Bichos a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a utilização de sua fábula como panfleto. FONTE: Companhia das Letras   

 

 

E se Obama fosse africano?, de Mia Couto   

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Quem indica: Adriene Domingues, do gabinete do Conselheiro Arnaldo Hossepian

Ler esse livro é refletir sobre a relação do português e do Brasil com a África, é saber mais sobre como a literatura de autores como Guimarães Rosa e Jorge Amado… Temas interessantes e fundamentais para compreender a realidade, como o ódio racial e religioso, são abordados em cada discurso.” 

Sinopse: E se Obama fosse africano? reúne o que Mia Couto chama de “interinvenções”, neologismo que expressa bem o sentido destes artigos, quase todos transcrições de palestras proferidas pelo autor em eventos na África, na Europa e no Brasil. Neles, o autor aborda de modo corajoso e criativo os principais impasses da África contemporânea. Temas como a corrupção, o autoritarismo, a ignorância, os ódios raciais e religiosos, mas também a riqueza da tradição oral e das culturas locais, o vigor artístico, as relações complexas entre o português e as línguas nativas, a influência de Jorge Amado e Guimarães Rosa sobre a literatura luso-africana, tudo isso é tratado com rigor intelectual, imaginação poética e humor por um dos maiores escritores de nossa época. FONTE: Companhia das Letras   

 

 

Investimentos Inteligentes, de Gustavo Cerbasi   

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Quem indica: Arthur Castro, do gabinete da conselheira Luiza Cristina Frischeisen 

Esse livro apresenta princípios fundamentais de educação financeira com linguagem acessível. A melhor característica dele, na minha opinião, é desmistificar algumas crenças que são tidas como absolutas pelo senso comum, por exemplo: a de que ter um imóvel é sempre melhor do que pagar um aluguel. Já coloquei em prática alguns ensinamentos que obra traz, como analisar de maneira mais efetiva as melhores opções de investimento.” 

Sinopse: em Investimentos inteligentes, o autor pretende provar que alcançar o número desejado é possível, podendo ser multiplicado e transformado, se souber investir de forma inteligente – ou seja, escolhendo investimentos com os quais se sinta à vontade. A obra procura não ensinar quais os segredos do melhor investimento, mas ajudar a descobrir qual a forma de investir mais indicada para cada um. FONTE: Livraria Cultura   

 

 

Quando Nietzsche Chorou, de Irvin D. Yalom   

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Quem indica: Leonardo Peter, do gabinete do conselheiro Luiz Cláudio Allemand

Esse livro tem um tipo da narrativa que prende. A mistura que é feita entre alguns fatos de ficção e realidade é fantástica! O autor é psiquiatra e sua narrativa nos leva à reflexão e a pensar sobre determinadas atitudes. A forma que Yalom escreve me atraiu tanto que depois li outros livros dele, como A Cura de Schopenhauer, e também gostei muito.” 

Sinopse: tem como pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, Josef Breuer, um pacto secreto, um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud – esses elementos se combinam para criar a saga de um relacionamento imaginário entre um paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance, a Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o médico realiza uma grande descoberta: somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Dois homens mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade. FONTE: Livraria Cultura   

 

 

O Natimorto, de Lourenço Mutarelli   

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Quem indica: Jordana Maria Ferreira de Lima, do gabinete do conselheiro José Norberto Campelo

O autor faz uma relação muito interessante entre razão e emoção e a loucura é retratada de um jeito indescritível! Não é bela nem bizarra, apenas humana. E outros sentimentos que envolvem o casal principal também são abordados com essa sensibilidade, bem como as situações do cotidiano, o adultério e outros temas. O livro é tão instigante que li numa noite.” 

Sinopse: em O Natimorto, publicado originalmente em 2004, a narrativa em primeira pessoa, entremeada por diálogos que lembram uma peça de teatro, atira o leitor no abismo da consciência de um homem em crise, que interpreta as fotografias antifumo dos maços de cigarros como se fossem cartas de tarô. Um casamento infeliz, a impotência sexual e a obsessão por pureza levam o protagonista a buscar uma mudança de vida radical. A oportunidade surge quando ele encontra uma cantora cuja voz é tão pura que ninguém escuta e inicia com ela um relacionamento feito de carinho e incerteza, sedução e dependência. Ele está disposto a se trancar para sempre num quarto de hotel com a mulher que ele mal conhece; mas ela ainda aspira a seguir uma carreira no mundo impuro ao qual ele decidiu renunciar. FONTE: Companhia das Letras 

E você, tem uma dica de livro imperdível? Escreva para comunicacao@cnj.jus.br   

 

 

Fábia Galvão

Comunicação Interna