
A consultoria governamental GovRisk apresentou resultados da parceria com o Conselho.
Foto: Gláucio Dettmar
Desde ontem (22), o plenário do CNJ foi palco da apresentação do projeto “Melhoria da Eficiência e do Desempenho do Judiciário Brasileiro”. O evento é resultado da parceria estabelecida entre o Conselho Nacional de Justiça e a consultoria governamental britânica GovRisk, que, financiada pelo Foreign Commonwealth Office (FCO) do governo do Reino Unido por meio do Prosperity Fund, 2016/17, desenvolveu esse projeto. O encontro contou com a presença da liderança de diversos setores do CNJ envolvidos na parceria e aconteceu por meio do gabinete do conselheiro Norberto Campelo.
Sobre a importância da parceria firmada com o CNJ, Dominic Le Moignan, diretor de Projetos Governamentais da GovRisk, afirmou: “Fomos requisitados há um ano e meio para colaborar com o CNJ buscando formas de melhorar a eficiência dos tribunais, mantendo o mais alto nível de atuação da justiça no país. Ficamos impressionados com a equipe do CNJ e foi um prazer trabalhar aqui, percebendo sempre um grande entusiasmo por mudanças em favor de progresso”.
Durante a visita a diversos tribunais do país, Dominic Le Moignan afirma ter encontrado diversas boas práticas de justiça e espera que o projeto possa impulsionar a comunicação e o compartilhamento dessas boas práticas a nível nacional e internacional, a fim de que lições possam ser aprendidas com esses excelentes exemplos. Um ditado inglês foi citado por Dominc: “Justiça tardia é justiça negada”, quando citou o inimigo comum da justiça brasileira e britânica: o tempo, e que com a parceira e o empenho dos diversos profissionais envolvidos, espera-se que essa, dentre outras questões, possam ser combatidas.
A apresentação do projeto finalizada hoje na sede do Conselho teve um momento de perguntas e respostas entre os participantes e culminará no produto da consultoria, que está em fase final de elaboração e será uma série de recomendações para o Poder Judiciário melhorar o andamento dos processos no país, na área cível e na criminal.
Jônathas Seixas – 5474
Seção de Comunicação Institucional
