Comprei uma gramática. E agora?

Semana passada, foram indicados livros fundamentais para aqueles que querem aprender um pouco mais sobre o nosso vernáculo. Considerando que você tenha comprado uma daquelas gramáticas, pode estar se perguntando: e agora? por onde começo? Como eu encontro exatamente o ponto que quero estudar? Ou ainda, socorro! comprei a gramática do Napoleão: não tem sumário!

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Novo Ano e Indicação de Livros

Neste ano, vamos seguir uma programação de temas com o objetivo de, em dezembro, termos construído um Manual de Língua Portuguesa do/para o CNJ. Para isso, esperamos receber suas críticas, seus comentários e, também, suas dúvidas. Queremos aproximar esta coluna das reais necessidades linguísticas de você que faz parte do CNJ, contribuindo para o seu aperfeiçoamento em Língua Portuguesa. E não se preocupe: seu anonimato será preservado.

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Receita de Ano Novo


De Carlos Drummond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo

cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,

Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido

(mal vivido talvez ou sem sentido)

para você ganhar um ano

não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,

mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;

novo

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O valor sintático do aposto

O aposto, dentro do grupo dos sintagmas nominais, é um substantivo ou uma expressão equivalente que modifica um nome (ou um pronome, ou uma palavra de natureza substantiva, como amanhã, hoje), podendo ser específico ou explicativo. Veja: “o rio Amazonas” e “Pedro II, imperador do Brasil”. No primeiro exemplo, o substantivo que funciona como aposto aplica-se diretamente ao nome e restringe seu conteúdo semântico de valor genérico. No segundo, a função do aposto é explicar, dar um detalhe a mais sobre o substantivo a que se refere.

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Ainda sobre Adjuntos Adverbiais

Lembremos que advérbio é um modificador do verbo, mas também pode modificar um adjetivo ou outro advérbio ou, ainda, toda a oração, como em “Felizmente vocês chegaram a tempo”.

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Sobre o Adjunto Adverbial e o Objeto Indireto

É fácil confundir o objeto indireto e o adjunto adverbial – duas categorias sintáticas bem distintas –, pois ambos são construídos com preposição seguida, normalmente, de substantivo. Só que objeto indireto é termo essencial e adjunto adverbial é acessório. Para se determinar o objeto indireto e até mesmo o identificar na oração, deve-se indagar ao verbo se ele necessita de algum complemento preposicionado, ou seja, se o verbo rege algum termo preposicionado. É a clássica pergunta: Joana gosta de quem? De João, para a frase Joana gosta de João para sempre. Quanto Joana gosta? Para sempre. Esse complemento será:

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Sobre adjunto adnominal

O termo sintático com esse nome estranho indica aquela palavra, locução ou oração que ocorre junto, pegado, contíguo, a um nome, ou seja, a um substantivo, que por ele é modificado, delimitado ou especificado em seu significado. Não tem exceções nem mistérios. Todas as palavras com ou sem preposição que surgirem após o substantivo funcionam como adjunto adnominal. Mas, atenção: desde que o núcleo seja um substantivo concreto. Ex.: Os cidadãos brasilienses revoltaram-se contra o lixo nas ruas.

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