A Gestão de Projetos na prática do CNJ

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Departamento de Pesquisas Judiciárias já aplica a IN 72 em seus procedimentos.

Em outubro de 2018, a Instrução Normativa (n. 72/2018) foi publicada pela Presidência do Conselho, em observância à criação da Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica (SEP). E no último dia 07 de dezembro, a SEP publicou a Portaria Nº 2 de 07/12/2018, que regulamenta a instrução, no Sistema Eletrônico de Informações – SEI, de projetos no âmbito do Conselho. O normativo prescreve as informações mínimas que devem conter no processo autuado, no SEI, para o gerenciamento de projetos, como registros de reunião de caráter deliberativo e outros documentos relevantes à execução e acompanhamento do projeto.

Com isso consolidada e fazendo parte já da dinâmica de trabalho das unidades com projetos abertos e em andamento no CNJ, uma mostra de como tramita o processo, seus desafios e etapas serão exemplificadas na prática por meio do Projeto de Replicação Nacional, patrocinado pela presidência, gerido pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) e em parceria de atuação com o Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTI).

O projeto tem como objetivos principais: prover maior transparência relativa aos dados processuais do poder judiciário; otimizar a infraestrutura de recepção, armazenamento e disponibilização dos dados processuais enviados pelos tribunais mensalmente;  melhorar a qualidade das informações prestadas pelos tribunais e possibilitar a racionalização de grande parte dos sistemas de cadastro do CNJ. No DPJ, o gerente do projeto, Igor Guimarães, contou um pouco sobre como tem tramitado todo o processo de gestão do projeto com base na documentação estabelecida na IN 72.

Após a abertura do TAP (Termo de Abertura do Projeto) e do PGP (Plano Geral do Projeto), a equipe envolvida no desenvolvimento do projeto reviu algumas etapas de forma a ajustar o cronograma de ações à realidade de força de trabalho e prazos. A utilização do método Canvas também foi fundamental para que houvesse bom acompanhamento da execução do plano. “Percebemos que entregas grandes estavam sendo um desafio que não conseguíamos transpor. Sendo assim, diminuímos o tamanho das entregas e passamos a reunir a equipe envolvida no desenvolvimento do projeto semanalmente”, afirmou Igor Guimarães, gerente do projeto de Replicação Nacional.

Outro ponto fundamental levantado por Igor foi o fato de haver patrocínio da alta gestão para que aprovações e deliberações fundamentais ao andamento acontecessem de forma ágil e objetiva. “Como outro departamento do CNJ também está envolvido, a comunicação é constante de forma a alinhar aquilo que está sendo feito”, complementou Igor sobre a parceria realizada com o DTI.

O porte do Conselho Nacional de Justiça e a formatação de uma equipe definida facilita o andamento do projeto que ainda corre internamente pelas áreas. Com a finalização do projeto está prevista redução do número de sistemas ativos de coleta de dados, otimização do Sistema de Estatísticas do Poder Judiciário, melhoria na qualidade das estatísticas oficiais, possibilidade de realização de diagnósticos mais aprofundados sobre a política judiciária nacional economia de recursos públicos e maior precisão nas informações e dados prestados pelo Conselho Nacional de Justiça ao restante do poder judiciário e à sociedade em geral. “Colocar em prática a metodologia de Gestão de Projetos no CNJ tem sido fundamental na otimização de recursos e na melhoria da qualidade dos produtos gerados. No Projeto da Replicação Nacional, o uso de ferramentas de projetos e a grande integração das equipes do DPJ e DTI têm possibilitado entregas ágeis e de qualidade.”, conclui Guimarães, analista judiciário do CNJ, que já atuou no DTI e atualmente ocupa o cargo de Diretor Técnico do DPJ.

 

Jônathas Seixas – 5474

Seção de Comunicação Institucional