Em visita ao país para conhecer o Judiciário brasileiro, membros da União dos Advogados de Língua Portuguesa (UALP) vieram ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta sexta-feira (12/11) para conhecer as instalações e saber como funciona a instituição.
Os advogados foram recebidos pela corregedora nacional de justiça, Eliana Calmon, e pelo juiz auxiliar da Corregedoria Ricardo Chimenti. Ambos falaram sobre o funcionamento do Conselho e a atuação da Corregedoria.
Durante o encontro, Eliana Calmon também ressaltou as dificuldades que o CNJ enfrenta com relação aos tribunais, por ser um Órgão que interfere na disciplina, no comportamento e na administração do Judiciário. De acordo com a corregedora, alguns tribunais foram criados há cem anos. Dizer como eles devem funcionar traz resistência por parte dos magistrados. Por isso, “não podemos impor formas de trabalho aos tribunais, temos é de mostrar que a técnica apresentada pelo CNJ é a melhor maneira de se trabalhar”, ressalta a corregedora.
Além de assistirem à apresentação, advogados de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe trocaram experiências com os representantes do CNJ. Para Helder Costa, de São Tomé e Príncipe, a visita ao CNJ foi muito importante e a participação da ministra foi gratificante. “Tirei várias dúvidas e conheci melhor como atua a Ordem dos Advogados do Brasil”, completa o advogado.
UALP – A instituição representa cerca de 600.000 advogados dos países de Língua Portuguesa, que compreendem Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Portugal. A UALP visa à formação e ao exercício da advocacia, bem como à partilha de experiências sobre gestão da justiça e legislação aplicável aos advogados.
