Bactérias invadem objetos do nosso dia a dia

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Estudos divulgados recentemente no Reino Unido e nos Estados Unidos da América mostram que objetos como telefone celular, dinheiro e escovas de dente podem conter mais bactérias que os assentos sanitários. Uma das principais causas, de acordo com a pesquisa da Queen Mary University of London, é a falta de hábito das pessoas de lavar as mãos após usar o banheiro. 

Bactrias
Além disso, contribui o fato de os aparelhos estarem em contato constante com superfícies sujas e depois serem levados à boca. Apesar de 95% dos entrevistados no estudo afirmarem que lavam as mãos com sabão sempre que possível, foi encontrada grande quantidade de bactérias em 92% dos telefones celulares. A tecnologia touch screen também contribui para o acúmulo de germes nos aparelhos.

Em segundo e terceiro lugar no ranking da pesquisa estão, respectivamente, o controle remoto e o dinheiro. Também os cartões de banco podem carregar mais microrganismos do que se imagina. Pesquisa dessa universidade de Londres encontrou níveis extremos de bactérias em 26% das cédulas e quase metade dos cartões de débito e crédito.


Vilãs Resistentes

As bactérias fecais podem sobreviver nas mãos e superfícies por mais de 24 horas se não forem lavadas, especialmente, em temperaturas mais quentes e longe da luz solar, facilitando a transmissão para maçanetas de portas, corrimãos e em objetos de escritório compartilhados como teclado, mouse e telefones fixos.

Outros utensílios apresentam alto índice de bactérias, por exemplo, as tábuas de madeira (para o corte de carne e legumes), as bocas das torneiras, o filtro do ar-condicionado e os chuveiros. Também abrigam germes a esponja de lavar louças, o pano de prato e a flanela de cozinha.

Doenças como pneumonia e diarreia poderiam ser evitadas com a adoção de algumas medidas sugeridas pelos médicos para a rotina higiênica: a desinfecção da superfície das pias, lavar as mãos antes das refeições e após tocar em objetos empoeirados ou animais de estimação.

Fonte: Jornal da Comunidade, com adaptações.

Monalisa Silva