Catracas reforçam segurança no STF e no CNJ

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O prédio e os anexos do Supremo Tribunal Federal (STF) estão equipados com catracas eletrônicas. O objetivo é garantir mais segurança às pessoas que trabalham no STF e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O sistema é utilizado desde agosto de 2011.

De acordo com a Secretaria de Segurança (SEG) do Supremo, as catracas foram instaladas para organizar melhor o acesso, sobretudo o de visitantes. Elas não têm a finalidade de proibir ou dificultar o acesso de quem quer que seja. “A ideia é de que a pessoa que vem ao Supremo só tenha acesso ao local para onde foi autorizada a ir”, diz o secretário de Segurança, Marley Elysio dos Santos. A Secretaria, com as outras áreas, é responsável por definir os níveis de acesso dos usuários e a forma de funcionamento das catracas nos fins de semana e feriados.

Carlos Eduardo Alves Coelho, chefe substituto da Seção de Missões Especializadas, explica que essa melhora no controle de circulação interna facilita muito o trabalho dos agentes de segurança.

catracas2Usuários Para o servidor Fábio Costa, que trabalha na Corregedoria do CNJ, o equipamento não causou nenhum incômodo. “Achei muito bom. Sei que o uso desse tipo de tecnologia traz mais segurança”, acrescenta.

O auxiliar de estocagem da Secretaria de Administração do CNJ, Sidney Ronaldo, afirma que nunca teve problema ao passar o crachá. “Não vejo problema algum em passar pela catraca. Ela traz mais segurança para o Órgão”, alega.

Os funcionários do CNJ que trabalham na 514 Norte também devem utilizar os respectivos crachás para ter acesso aos prédios. Atualmente, grande parte do pessoal lotado na Asa Norte tem acesso ao STF por meio de identificação provisória. Segundo Marley Elysio, isso ocorre porque o funcionário esquece-se de trazer o próprio crachá. Há casos também de funcionários do CNJ que se esquecem de buscar o cartão magnético que libera o acesso e deve ficar junto com o crachá.

Adaptação Desde que as catracas foram instaladas, há quase um ano, a Secretaria de Segurança do Supremo percebeu melhorias no atendimento e facilidades na adaptação dos usuários. As mudanças foram feitas gradativamente, e o sistema ainda passa por ajustes, mas os vigilantes responsáveis por orientar os usuários afirmam que não há dificuldades. “As pessoas que passam por aqui são sempre educadas e entendem que isso serve para a segurança de todos”, afirma Maria do Socorro da Silva, responsável pela entrada na portaria térrea do Anexo II.

Assim como Maria, o vigilante Manoel Gomes, que atua na entrada via S2 do Anexo I, também conta que os usuários estão se adaptando bem, apenas “precisam apenas prestar atenção com a posição correta de apresentar o crachá na catraca, para não travar o equipamento”, recomenda. 

O engano acontece porque a catraca eletrônica tem dois sensores posicionados na parte superior, que liberam o acesso. A dica da Secretaria de Segurança é sempre passar o crachá sobre a seta que estiver mais próxima do corpo.

A atenção precisa ser redobrada nos horários de maior fluxo, quando muitas pessoas chegam na van que vem do estacionamento ou estão próximas aos elevadores. “Aqui as pessoas estão sempre preocupadas com o elevador, e a pressa em não perdê-lo acaba atrapalhando na hora de passar o crachá e o equipamento trava, mas estamos aqui para orientá-los”, explica Claudeth Silva, que auxilia as pessoas no 1º subsolo do Anexo II.

catracas3Como funciona – Para passar pelas catracas, o usuário precisa apenas do crachá que já possui. Basta aproximá-lo da leitora, localizada na parte superior do equipamento, e o acesso está liberado. Como há dois sensores de leitura, a SEG indica que para não haver confusões ou travamentos da catraca é só passar o crachá sobre a leitora que estiver mais próxima do corpo.

Em caso de esquecimento do crachá, basta comunicar na portaria de entrada para receber uma identificação provisória, que permitirá acesso às áreas em que o usuário entra com o crachá original. Os crachás provisórios devem ser devolvidos no mesmo dia até as 23h, caso contrário o sistema anula imediatamente o registro e impede um novo acesso do funcionário tanto com o provisório quanto com o original.

O visitante recebe crachá especial, que permite apenas acesso ao local informado no momento de identificação na entrada dos prédios. A identificação deve ser devolvida ao sair do tribunal.

Artur Olímpio, chefe da Seção de Missões Especiais da Secretaria de Segurança, assegura que as catracas estão adaptadas a pessoas com deficiência. Para os cadeirantes, os braços giratórios serão substituídos por um único que se abrirá completamente e o sensor dos crachás serão colocados em frente a quem for passar.

Aqueles que transitam com carrinhos de limpeza, material ou processo também devem passar pelas catracas destinadas aos cadeirantes. Neste caso, a Segurança solicita aos chefes de cada unidade credenciarem os respectivos funcionários para acessá-las, bem como orientá-los a utilizá-las apenas quando estiverem com os carrinhos.
 

Fonte: Comunicação Interna do STF, com adaptações.