A Coordenadoria de Material, Compras e Contratos do CNJ está recebendo doações para as vítimas das enchentes no sudeste do país. Para colaborar, o servidor pode levar sua contribuição ao setor – que funciona na sala 355 do terceiro andar do anexo I do STF. A primeira remessa de material de higiene e alimentos foi levada na tarde de quinta-feira, 20, para a Cruz Vermelha, principal responsável pelo transporte dos donativos.
Comovida pelas chuvas que abateram o Rio de Janeiro na última semana, a funcionária da Coordenadoria de Material, Compras e Contratos, Silvia Peixoto, foi à Cruz Vermelha levar doações pessoais. Carioca, Silvia interessou-se pela arrecadação e decidiu contagiar os colegas de setor com a mobilização em favor dos conterrâneos.
De acordo com Silvia Peixoto, o levantamento preliminar da Cruz Vermelha deu conta de que água mineral, alimentos não perecíveis, fraldas, absorventes e remédios, além de produtos de higiene e limpeza, são as principais carências da população desabrigada. Silvia conta que a comoção e o desejo por amenizar a perda daquela população é natural. “Foi a pior tragédia da história do Brasil. Não se pode ficar indiferente. Até semana que vem estamos recolhendo as doações e todo o mundo está se mobilizando”, disse a servidora.
Além dela, funcionários de outros setores têm se engajado à mobilização. Jonas Rosa de Mendonça trabalha há 36 anos como garçom. Ele leva o ofício de servir as pessoas à risca. Quando leu um dos cartazes que divulga a campanha que a Coordenadoria de Material, Compras e Contratos colou pelos corredores do Anexo I do STF, logo decidiu trazer sua parte das doações. “Eu assisto aos noticiários, desde as chuvas no Nordeste, acompanho essas tragédias, para que possa ajudar no que puder. Já estava com a minha caixa pronta, com roupas minhas e da minha família. Aí, peguei material de higiene na dispensa e trouxe também”, datalhou.
Jonas ainda pretende convocar os vizinhos e amigos a juntarem-se a ele em solidariedade aos serranos. “Neste final de semana vou visitar os parentes e vizinhos. Acho que o que a gente manda ajuda um pouco e tudo o que chega por lá é bem-vindo”, finaliza o garçom.
Mais informações sobre a iniciativa do CNJ de ajuda aos afetados pelas chuvas no Rio de Janeiro pelos ramais: 4992/5046.
Agência CNJ de Notícias
Carolina Nahuz
