O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adota medidas de segurança no prédio da 514 Norte e nas instalações do Anexo I do STF. O objetivo é controlar melhor a entrada e saída de visitantes e tornar o ambiente de trabalho mais tranquilo e seguro.
Entre as providências tomadas pela segurança consta a orientação quanto ao uso do crachá por servidores, prestadores de serviço e estagiários do Conselho, obrigatória desde 2008, na Instrução Normativa n. 3/2008. Segundo o assessor de segurança do CNJ, Marley Elysio dos Santos, a regra visa identificar mais facilmente as pessoas que circulam nas dependências do CNJ. Junto com o crachá está um cartão magnético que delimita o acesso a áreas do STF e do CNJ. Com isso, para entrar no corredor que dá acesso aos gabinetes dos conselheiros, por exemplo, a pessoa deve ter autorização prévia e passar o cartão pela leitora instalada no local.
Além disso, as recepções do CNJ já fazem o controle de visitantes, com a solicitação de documento de identidade e entrega de crachá específico. “A ideia não é proibir a entrada de ninguém, mas saber quem está entrando e para onde a pessoa está indo”, ressalta Elysio.
Para o prédio da 514 Norte está prevista a instalação de catracas eletrônicas. O sistema será o mesmo utilizado no STF desde agosto de 2011 e servirá para organizar melhor o acesso das pessoas às áreas internas do Conselho. “Não temos a intenção de dificultar o acesso de quem quer que seja; trata-se de um sistema de segurança e não de fiscalização”, afirma Elysio.
Outra medida implantada na Asa Norte foi o aumento do número de vigilantes, que passou de 16 para 27. Um dos motivos para a contratação desses profissionais foi inibir furtos, assaltos e sequestros relâmpagos em pontos que estavam vulneráveis como o estacionamento público da W2 e os portões de acesso ao edifício. Além disso, sempre que solicitados, os seguranças acompanham as pessoas até os respectivos carros.
De acordo com o assessor de segurança, as próximas ações compreendem a contratação de brigada de incêndio, prevista para final de setembro, a elaboração de plano de prevenção e combate a incêndio e o treinamento para abandono de prédio, que deve ocorrer até novembro.
