Confiança e lealdade: as “novas” competências da vez

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Era comum no passado serem valorizados profissionais com muito tempo de casa em detrimento de uma formação acadêmica diferenciada  e uma capacidade de inovar no curto prazo. Hoje sentimos o inverso.

Mas a valorização da capacidade de geração de resultados a curto prazo e a caracterização da carreira como moeda de troca dos executivos por maiores salários e bônus, nos levou a achar comum notícias de executivos que atingem metas de curtíssimo prazo em detrimento dos resultados de longo prazo ou da sobrevivência da empresa no futuro.

Enlouquecemos? Temos melhores centros de formação e tecnologias que nos permitem alcançar resultados muito superiores aos de 30 anos atrás. Mas se estes resultados estiverem baseados na falta de confiança e lealdade, todo o resto está ameaçado.

Eu sei que – em teoria – confiança e lealdade deveriam ser competências “de praxe” de todos executivos, mas sabemos que diferentemente de diversas outras, estas duas competências não se aprendem em um curso de MBA ou com uma imersão no exterior. Confiança e lealdade se ganham com tempo e com valores alinhados aos da organização.

Sim, eu sei que os ciclos dos executivos nas empresas está mais curto e cada vez fica mais difícil de mensurar a confiança e lealdade de um profissional. Mas quando conseguimos fazê-lo, os profissionais que demonstram estas competências alcançam posições diferenciadas nas organizações.

Afinal, se você fosse o presidente da empresa, escalaria para “posições chave” os profissionais mais competentes do mercado, ou os profissionais que você mais confia para estas posições?

Confiança não é dada em lugar nenhum, ela é conquistada!  E lealdade  é demonstrada com ações, não com palavras ou promessas nas avaliações de desempenho.

Não só de excelente formação acadêmica e resultados brilhantes de curto prazo vive um profissional. Até porque carreira não é momento, é estratégia.

Você constrói sua história profissional todos os dias em que trabalha e cria sua percepção de confiança e lealdade em cada ação que realiza na sua empresa.

E quem contará esta história não será somente você; o mercado também quer conhecer a versão das pessoas que viram sua história profissional de perto. E como mundo está globalizado e conectado como nunca antes, se a máxima de que “o mundo é pequeno” valia antes, hoje ela é uma certeza. Pense nisso.

O sucesso será daqueles que souberem equilibrar os resultados de curto, médio e longo prazo. E isto é uma arte!

Boa sorte!!

Blog do Marcelo Cuellar
Fonte: Exame.com