Diante da expansão do uso de mídias sociais na comunicação com cidadãos, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
alcançou a marca de 80 mil seguidores no Twitter – microblog de troca de mensagens – nesta semana. O número pode
parecer tímido diante de contas de celebridades e de entretenimento, mas representa um avanço para o Judiciário.
“Além de informamos o cidadão sobre os temas do Poder Judiciário, a iniciativa também contribui para induzir os tribunais
a repensarem formas decomunicação mais diretas, claras e instantâneas. Não é possível ignorar a força das
mídias sociais”, explica o coordenador de Comunicação Institucional e Imprensa, Tarso Rocha.
Com a participação nas mídias sociais, o CNJ pretende democratizar o acesso à informação e aprimorar seus
canais de comunicação com o público externo. Segundo Tarso Rocha, a partir do êxito dessa iniciativa, a
perspectiva é investir mais na integração com a Internet e em ações de marketing digital para divulgar
campanhas de utilidade pública e serviços.
De acordo com pesquisadores em comunicação interativa, cada perfil no Facebook ou seguidor do Twitter
pode atingir até 8 mil pessoas. Se utilizarmos essa conta, com 80 mil seguidores, cada post no Twitter do CNJ
pode alcançar 640 mil pessoas.
Além do número de seguidores, a influência e o alcance no Twitter podem ser medidos pelo repasse das
mensagens (retweets), assuntos mais comentados durante o dia (trending topics), twiteiros mais populares,
influentes e os mais listados. Tarso Rocha ressaltou ainda que a audiência no Twitter é qualificada, formada
por pessoas que se relacionam de alguma maneira com os órgãos da Justiça e emitem opiniões respeitadas nos
círculos sociais.
Para potencializar os resultados, o CNJ estabelece estratégias específicas para mídias sociais, sempre integradas
com outras ferramentas tradicionais de comunicação (peças impressas, rádio, televisão e assessoria de imprensa).
No lançamento da campanha contra o crack, por exemplo, firmou-se uma parceria com os perfis do Twitter de
programas de TV e celebridades com grande influência e número de seguidores para retransmitir as mensagens da
campanha. Assim, a mobilização colocou o tema crack nos assuntos mais comentados do Twitter. A estratégia
contou ainda com a divulgação da campanha em estádios de futebol e peças tradicionais para rádio, mídia impressa
e televisão.
Patrícia Costa
Agência CNJ de Notícias
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