Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer mais frequente no Brasil é o de pele, que corresponde a aproximadamente 25% de todos os tumores diagnosticados e cuja principal causa é a exposição à radiação ultravioleta (UV) natural proveniente do sol.
Os raios UV classificam-se, conforme a intensidade, em UVC, UVA e UVB. Devido à destruição da camada de ozônio, os raios UVB, que estão diretamente relacionados ao surgimento do câncer de pele, têm aumentado progressivamente sua incidência sobre a terra. Da mesma forma, ocorre com os raios UVC, que são potencialmente mais carcinogênicos do que os UVB.
Por sua vez, os raios UVA independem dessa camada e causam câncer de pele em pessoas que se expõem a eles de forma contínua ao longo de muitos anos em horários de alta incidência, entre 10h e 16h.
As pessoas de pele clara que vivem em locais ensolarados são as que apresentam maior risco para a doença. O Brasil situa-se geograficamente em uma zona de alta ocorrência de raios ultravioleta, fato que explica os altos índices do câncer de pele no País.
Geralmente, as crianças se expõem ao sol três vezes mais que os adultos. Pesquisas indicam que a exposição cumulativa e excessiva durante os primeiros 10 a 20 anos de vida aumenta muito o risco de câncer de pele, o que demonstra que a infância é uma fase mais propensa aos efeitos nocivos do sol.
Prevenção – Além do câncer de pele, existem outras lesões provocadas pelos raios UV, por isso é necessário proteger-se antes de sair de casa. Entre as medidas para prevenir esses males, deve-se incentivar o uso de chapéus, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares durante qualquer atividade ao ar livre e evitar a exposição em horários em que os raios ultravioletas são mais intensos.
A neve, a areia branca e as superfícies pintadas de branco são refletoras dos raios solares. Portanto, nessas condições, os cuidados devem ser redobrados, mesmo na sombra.
Considerando-se que os danos provocados pelo abuso de exposição solar são cumulativos, é importante que cuidados especiais sejam tomados desde a infância.
Fonte: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=21, com adaptações.
Monalisa Silva