Regra geral: o verbo (termo subordinado) concorda com o sujeito em relação a número e pessoa.
Alguns casos que merecem nossa atenção:
Sujeito composto posposto ao verbo aceita a concordância com o núcleo mais próximo ou com o conjunto.
• Chegou o relatório e o processo.
• Chegaram o relatório e o processo.
Sujeito composto formado por palavras sinônimas aceita a concordância com o núcleo mais próximo ou com o conjunto.
• A honestidade e a probidade faz (ou fazem) bem à sociedade.
Sujeito composto formado por pessoas gramaticais diferentes concorda o verbo com o conjunto se possuir primeira pessoa.
• Paula, Pedro, tu e eu saímos.
Sujeito composto formado por pessoas gramaticais diferentes sem a primeira pessoa concorda o verbo com o conjunto ou com a terceira pessoa do plural.
• Paula e tu andais( ou andam).
Sujeito composto formado por verbos no infinitivo mantém o verbo da oração principal no singular.
• Andar e sorrir faz bem à saúde.
Sujeito composto formado por verbos no infinitivo com ideias contrárias leva o verbo da oração principal para o plural.
• Rir e chorar fazem bem à vida.
Sujeito composto formado por verbos substantivos entra na regra geral.
• O andar e o sorrir fazem bem à saúde.
Pronome apassivador se: o verbo concorda com o sujeito.
• Procuram-se novos Caminhos.( sujeito= novos caminhos)
• Podem-se reconhecer duas pessoas na foto (sujeito= duas pessoas).
Verbo impessoal é aquele que não possui sujeito e são empregados na terceira pessoa. São verbos impessoais:
a) fenômenos da natureza:
• Ventou muito ontem.
• Choveu à noite.
b) o verbo haver no sentido de ocorrer, existir, acontecer ou tempo decorrido:
• Houve muitos acidentes na estrada.
• Há processos sobre a mesa.
• Haverá espetáculos interessantes em Santos.
• Há dias não chove.
Fonte: Gramática Portuguesa II – PosEAD
DA/GB
