A crase e
A noite – Em A noite – segundo Napoleão Mendes, não existem dois aa (preposição mais artigo). Ex.: o cliente não vai cuidar de tomar o remédio “pela” noite mas de noite.
A crase e A toa –Empregada em linguagem náutica para significar sem governo. Não há razão para a crase e para o hífen do termo, pois não há determinação para o uso da crase.
A crase e A vista – Sem crase na expressão “pagamento a vista”, porque não se diz “pagamento ao prazo”; não há nenhuma determinação. Grafa-se porém “ o resultado está à vista de todos” porque se diz “ o resultado está ao alcance de todos”.
A crase e À uma hora – Não tenhamos dúvidas em crasear o a que antecede o uma da frase “a uma hora”; não se trata de um indefinido, mas do numeral uma, que admite determinação. Ex.: Ele estuda da uma às cinco.
Deusirene Amorim – Revisora