Começando pelos irregulares
Neste mês de junho, vamos tratar de verbos, aquelas palavras que, na definição clássica, indicam ação. Há muitas classificações a que um verbo pode se submeter, o que torna o estudo de cada uma delas desgastante e voltado para especialistas em língua portuguesa. Então, vamos aos exemplos de usos e empregos, usando os termos técnicos apenas quando for estritamente necessário.
Comecemos pelos verbos irregulares, aqueles que podem ser uma pedrinha a atrapalhar a fluidez dos nossos textos no dia a dia.
Entre os verbos irregulares famosos, temos os verbos “ver” e “vir”:
– no presente: VER: vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem; VIR: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm.
– no pretérito perfeito: VER: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram; VIR: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram.
– no futuro do subjuntivo: VER: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem; VIR: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem.
Notamos que a forma verbal “vimos” pode ser tanto do verbo “ver” como do “vir”; o contexto vai indicar de qual se trata. A confusão mais frequente é no futuro do subjuntivo. Aí, cabe decorar simplesmente ou entender a teoria de formação do futuro do subjuntivo, que é bem regular…
Lembre que as formas verbais do verbo “querer” são sempre com “s”: quis, quiseste, quisermos, quiserem…
Tem alguma pergunta sobre verbos? Mande-a para dicasdeportugues@cnj.jus.br.
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Carmem Menezes Revisora de Texto da Secretaria de Comunicação Social |
