
Pilhas e baterias não podem ser jogadas fora junto com o lixo doméstico. O descarte desses itens requer cuidados para evitar a contaminação do solo, de lençóis freáticos e até mesmo da atmosfera, em caso de queima. Para evitar que pilhas e baterias sejam descartadas de forma incorreta, o CNJ agora possui uma caixa coletora de pilhas na sede da 514 Norte e outra na da 702 Norte.
As pilhas possuem componentes tóxicos perigosos, como cádmio, chumbo e mercúrio. Estudos científicos apontam que o cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas. Todos eles afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois são bioacumulativos.
A Resolução n. 257/1999 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) determina que as pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, após seu esgotamento energético, devem ser entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado.
Só para esclarecer: pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos, uma vez que o perigo está no interior delas. O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram e deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse líquido se acumula na natureza, ele representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é consumido com o passar dos anos. A contaminação envolve o solo e lençóis freáticos e prejudica a agricultura e a hidrografia.
Kena Melo, com informações da internet.
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