Em entrevista para a Comunicação Institucional, o diretor- geral, Rui Moreira, fala sobre os problemas do prédio do CNJ na 514 Norte, quais são as prioridades de manutenção e reforma na estrutura e a finalidade de cada ação que será implementada até o final de 2015.

1. Qual é a situação atual do prédio?
Rui Moreira: Em um aspecto geral, o prédio é da década de 1970 e não passou por manutenção mais efetiva e, por isso, acumularam-se muitos problemas.
2. Sobre o incidente ocorrido há algumas semanas, o que foi feito?
Rui Moreira: Nós temos duas caixas d’água grandes lá em cima, que estavam cobertas com tampas de ferro. A chuva e a ventania foram tão fortes que arrancaram a tampa de uma delas e a projetou no fosso central. A remoção das duas tampas já foi feita e foram colocadas novas coberturas.
3. Quais as providências que estão sendo tomadas para evitar novos acidentes?
Rui Moreira: Falando especificamente do incidente, nós identificamos necessidade de agir em relação aos brigadistas. Todos eles vão passar por um processo de recapacitação. Nós tínhamos inicialmente um número de brigadistas, e, em função da ampliação da quantidade de pessoas que ocupam o prédio, esse número cresceu, e tanto os novos quanto os antigos serão treinados.
4. O prédio da 514 passará por quais reformas?
Rui Moreira: Sobre as reformas, o que a gente pretende é que todos os andares do prédio tenham o padrão que o terceiro andar tem hoje. Para isso, nós estamos trabalhando em uma licitação, e a ideia é reformar um andar por vez. A reforma deve começar no térreo, seguir, gradativamente, para o 1º andar, 2º, subsolo e Anexo A.
5. Quais serviços serão realizados durante as reformas?
Rui Moreira: Vamos priorizar os pontos que são mais críticos, começando pela parte elétrica. Também faremos a substituição do forro, do sistema de refrigeração, dos revestimentos e das divisórias, além de melhorar os banheiros. A ideia é revitalizar todo o prédio.
A reforma do 3º andar, que estava totalmente inutilizado, já foi feita. Nós ainda temos a cobertura do prédio que precisa passar por reforma mais efetiva.
6. E com relação aos pontos de alagamentos em algumas salas?
Rui Moreira: Durante a chuva tivemos infiltrações decorrentes de alguns aparelhos de ar-condicionado que foram reinstalados, com perfil diferente daqueles que inicialmente estavam instalados, então, nós iremos substituir alguns vidros que não são adequados para fazer a vedação dentro do sistema. Além disso, emergencialmente, já foi realizada a vedação com silicone dos locais onde foi identificada a possibilidade de infiltração em caso de chuva.
Além disso, temos de tratar da questão que envolve a fachada do prédio no sentido de melhorar o isolamento acústico. Vamos atuar no sentido de fazer isolamento entre as salas também.
7. Os elevadores têm sido alvo de constantes reclamações. Há alguma providência neste sentido?
Rui Moreira: Problemas com os elevadores já estão sendo resolvidos com licitações para a compra de duas máquinas.
8. Quais as expectativas para o cronograma das reformas?
Rui Moreira: A nossa expectativa é de começar no início do ano que vem. Cada andar deve durar em torno de 4 meses. Por isso, provavelmente, iremos gastar o ano de 2015 fazendo essa revitalização.
Assim que forem concluídas as licitações e definidos os cronogramas de execução, as datas e as etapas de realização dos serviços serão divulgadas.
O principal objetivo de tudo isso é fazer que o edifício tenha instalação adequada, para que servidores e colaboradores tenham conforto adequado para desenvolverem suas atividades. Daqui ao final de 2015 estaremos trabalhando para melhor atendê-los.
Geysa Bigonha e Paulline Garcia
Comunicação Institucional
