Encontro de mães e pais emociona participantes

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A iniciativa do CNJ termina amanhã, mas deixa bons frutos.

 

Durante o mês de setembro, a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), por meio da Seção de Seleção e Gestão do Desempenho (SEGED), promoveu encontros para mães e pais e futuros pais e mães que trabalham no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esses encontros marcaram a vida de pessoas que aprenderam um pouco sobre a experiência de gerar vidas e também dos que a compartilharam.

Confira alguns relatos sobre os encontros:

“O Encontro de Gestantes e Mães foi uma excelente iniciativa da SGP. Uma maneira de fazer que as servidoras se sintam amparadas em seu ambiente de trabalho numa fase tão delicada e especial da vida da mulher”, ressaltou Carine Nascimento, da Secretaria de Administração (SAD). Os pontos altos nos Encontros, segundo ela, foram a troca de experiências e a pluralidade de opiniões não apenas acerca da relação mãe e filho, mas também sobre a relação maternidade e vida profissional.

De acordo com a servidora, cada participante relatava sua experiência sobre gestação, maternidade de um ou mais filhos, sobre a angústia relativa ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o relacionamento entre homem e mulher e, ainda, o receio de como a maternidade é encarada no ambiente laboral. “Havia troca e compartilhamento de informações, e essa troca para mim foi muito válida, pois consegui perceber que algumas angústias não eram só minhas e parei para refletir sobre como pretendo encarar algumas situações”, finalizou.

Os pais também deixaram seus depoimentos. Para o Marcelo Moreira, do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), o encontro destinado aos papais foi uma ótima iniciativa, afinal, “quando nasce uma criança, também nascem uma mãe e um pai”. Para o Marcelo, parte do aprendizado vem exatamente daqueles que já trilham essa estrada da paternidade. Uma das experiências compartilhadas pelo servidor foi a experiência da criação bilíngue de seu filho. “Acho que tenho boas dicas para dar aos pais de primeira viagem, mas não é legal monopolizar. Todos possuem experiências interessantes. ”, frisou o servidor.

Alana Viana, da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), ressaltou o quanto considerou ótima a iniciativa do CNJ em realizar esse encontro. “Foi uma oportunidade de conhecer as colegas que têm a mesma realidade que a minha, que se desdobram com filhos, casa e ainda são profissionais dedicadas”.

“O encontro também proporcionou uma certa valorização da servidora mãe, por saber que o CNJ quer conhecer quem somos, bem como quais são nossos anseios e preocupações na conciliação da maternidade com a vida profissional”, ressaltou a servidora que também lembrou dos benefícios que o órgão oferece, tais como berçário, serviço médico e auxílio-creche.

Quando questionada sobre o momento mais representativo dos Encontros, Alana respondeu que foi quando a empresa Matriusca debateu o tema “Por que Maternar: desafios e prazeres”. Ela se identificou com o tema, pois tem dois filhos pequenos, com idades de 3 e 5 anos. “Apesar de serem de idades bem próximas e do grande volume de trabalho, é muito compensador tê-los. No momento em que as mães compartilharam suas dúvidas e receios quanto à criação dos filhos, percebi claramente que não existe uma ‘receita de bolo’ para criá-los. ” Para ela, a troca de informações e experiências pode ajudar muito as mães, principalmente as de primeira viagem e, ainda, aquelas que sonham com a maternidade.

Lucas Delgado, do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), afirmou que a iniciativa foi muito positiva, pois abriu um espaço para que os homens possam compartilhar de uma dimensão cada vez mais sensível e importante de suas vidas: a paternidade! Segundo ele, a emancipação da mulher deu origem, também, uma geração de homens conscientes de sua participação no desenvolvimento físico, intelectual e emocional de seus filhos! “Infelizmente, ainda há um ranço machista muito forte e uma certa discriminação com o homem que quer acompanhar a esposa ou companheira em todas as consultas e exames do pré-natal, nas consultas dos filhos ao pediatra, e assim por diante. É muito importante que homens que vivenciam esse desafio – de conciliar as exigências profissionais com essa dimensão afetiva da paternidade – tenham um espaço para trocar suas experiências, falar de suas angústias, sentirem que não estão sozinhos nesta opção de fazer da paternidade uma prioridade! ”, disse ele.

A presença dos colegas e a disposição de se abrirem, de contarem, sem reservas, seus problemas, seus dramas emocionais referentes à paternidade para todo o grupo foi muito bacana. “Longe de ser sinal de fraqueza, essa exposição gera empatia e nos torna mais fortes”, finalizou o servidor.

 

Kena Melo – 4641

Seção de Comunicação Institucional