Para aliviar as tensões e melhorar o desempenho no trabalho, servidores, magistrados, estagiários e terceirizados podem participar das sessões de ginástica laboral.
As aulas, oferecidas de duas a três vezes por semana, duram apenas dez minutos e são ministradas por estagiários de educação física, sob a coordenação do servidor do STF José Gerson Siqueira Xavier.
Equipe da Ginástica Laboral. Da esquerda para a direita, os estagiários Philippe Shadai, Pedro Henrique, Cristian Noronha e Valéria Barbosa, além do coordenador da prática, o servidor do STF Gerson Xavier.
A ginástica laboral consiste na prática de exercícios de alongamento, relaxamento e tonificação realizados no próprio ambiente de trabalho. “A atividade é preventiva, pois evita doenças ocupacionais e lesões de esforços repetitivos, como as tendinites”, esclarece Gerson Siqueira.
Gerson Xavier, coordenador da Programa de Ginástica Laboral
Além dos benefícios físicos, a prática voluntária proporciona ganhos psicológicos, como diminuição do estresse, aumento no poder de concentração, estímulo à motivação e à moral dos trabalhadores.
A atividade foi implantada no STF em abril de 2005 e passou a ser oferecida aos servidores do CNJ no ano seguinte. Segundo o coordenador do programa, foram os próprios servidores do Conselho que solicitaram as aulas.
Outros benefícios – A ginástica laboral proporciona o relaxamento da musculatura sobrecarregada durante o trabalho e alivia a pressão sobre a coluna vertebral, além de auxiliar a circulação das pernas. Também são citados como pontos positivos o aumento da flexibilidade, a melhora do desempenho laboral, a quebra da rotina e o estímulo à prática de atividade física.
A prática contribui para a redução do número de afastamentos e aposentadorias por problemas de saúde relacionados ao trabalho. “A própria instituição ganha com a ginástica, pois economiza gastos com pessoal e traz qualidade ao serviço prestado”, acrescenta Gerson.
Dados – A Lesão por Esforço Repetitivo (LER) é a segunda causa de afastamento do trabalho no País, responsável por um gasto anual de cerca de R$ 20 bilhões em aposentadorias, indenizações e tratamentos médicos, segundo informações do Instituto Nacional de Seguro Social.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as mulheres são maioria entre as vítimas, quase sempre desempenhando funções que as prendem sentadas, por muito tempo, em frente a um computador.
A equipe – O programa de ginástica laboral conta com cinco estagiários. A maioria deles já cursa o último semestre de Educação Física. O coordenador do grupo, Gerson Xavier, é servidor do STF desde 1982 e formou-se em educação física no ano seguinte. A equipe de Ginástica Laboral está preparando um aulão para dezembro na Praça do Servidor. “O primeiro aulão que fizemos foi em 2009. Neste ano, já ocorreu uma edição na época da Copa, a próxima deve ter como tema o Natal ou as férias”, informa o coordenador.
GB/DA