O iGOVTIC-JUD recebeu dados de 92 tribunais e Conselhos, com exceção do Supremo Tribunal Federal (STF).
Políticas públicas
Os dados do iGOVTIC-JUD vão servir como subsídio para a formulação de políticas públicas na área de tecnologia. As informações tratam de questões orçamentárias de TI, capacidade produtiva, contrato de TI segmentado ano a ano, quantidade de servidores de cada área, se o tribunal possui estratégia de trabalhar em nuvem.
A divulgação dos resultados do questionário contribui, ainda, para a formação de um banco de boas práticas que podem ser reproduzidas em outros órgãos. De acordo com o chefe de Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação e Comunicação do CNJ, Sidney Martins Pereira Arruda, o processo de trabalho uniforme permite reduzir erros, falhas e riscos, além de manter a continuidade dos projetos, beneficiando não apenas a gestão do Poder Judiciário, mas o atendimento ao público final. “O levantamento permite verificar onde o órgão está no nível de dimensão e maturidade e onde pode aprimorar seus processos, rotina de trabalho e estratégias daquele indicador. Além disso, é possível analisar a capacidade dos recursos humanos e orçamentários dos órgãos, apontando as necessidades estratégicas, para se alcançar um melhor resultado com menos custos”, afirmou Sidney.
O levantamento está previsto na Resolução CNJ n. 211, de 2015, que instituiu a Estratégia Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação do poder Judiciário, válida para o período 2015/2020. O CNJ deve publicar ainda esta semana uma portaria que institucionaliza o iGOVTIC-JUD. Em anexo, a norma incluirá o memorial de cálculo das análises do levantamento.
Agência CNJ de Notícias – com adaptações
