
Até o fim do ano mais 4 turmas de servidores completam 10 anos de casa.
Neste mês de julho, oito servidores da primeira turma de empossados no Conselho Nacional de Justiça completam 10 anos de serviços prestados. Desde que chegaram já participaram da gestão de seis presidentes: os ministros Gilmar Mendes, Cesar Peluso, Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski e a atual presidente do Conselho, ministra Cármen Lúcia.
Conviveram com o CNJ dividido em algumas sedes, começando pelo STF, depois vindo para o Bloco B da 514 Norte e outros prédios espalhados por Brasília, até a unificação em dois edifícios ocorrida em 2016, entre os blocos B e D da quadra 514, na Asa Norte. Foram várias transformações e adaptações durante a primeira década de trabalho no CNJ.
Dois servidores desta primeira turma de empossados contaram em entrevista um pouco da trajetória que percorreram e também expressaram os vislumbres para o futuro do órgão. Leia agora os depoimentos dos servidores Larissa Garrido e Marcelo Marra.

Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ
“O CNJ desperta paixão em quem trabalha aqui, sobretudo para quem tem algum idealismo – isso é o que todos que vi passarem pelo órgão declararam. Comigo também foi assim. Me envolvi profundamente com as missões assumidas pelo Conselho nesses 13 anos e sempre trabalhei muito feliz. Tem sido um privilégio acompanhar o desenvolvimento de um órgão de controle desde sua criação. Em muitos momentos tivemos de lutar pela instituição, tão nova e tão vulnerável aos muitos interesses que por aqui circularam. Pela sua potencialidade, singularidade e vocação, o CNJ depende muito do que as autoridades e lideranças fazem com o órgão. Por essa razão, os servidores possuem papel de grande relevância, em vista das muitas transições e das constantes alterações de composição – a cada dois anos todas as autoridades deixam o Conselho e as equipes técnicas precisam guardar a história e a cultura para a continuidade dos trabalhos e desenvolvimento de novos projetos. Para ser franca, me sinto patrimônio tombado e agradeço a Deus pela oportunidade de estar aqui e poder contribuir, com todos os colegas, para o aprimoramento da prestação jurisdicional em todo o Brasil. Destaco, ainda, que fiz amigos para toda a vida no CNJ. Amigos irmãos”, declarou Larissa.
E o servidor Marcelo afirmou que “certamente, esses anos de CNJ foram de muitas mudanças. Antes de trabalhar neste órgão, fui servidor do TJDFT por 8 anos e lidava diretamente com a prestação jurisdicional. Aqui, tive a oportunidade de conhecer o funcionamento da área administrativa do Poder Judiciário e pude atestar sua importância para o cidadão. Nesse período, tive o privilégio de vivenciar e, como servidor do CNJ, participar das transformações estruturais ocorridas no Poder Judiciário, principalmente com a implantação e disseminação do processo eletrônico e o constante esforço deste Conselho para levar os Tribunais ao século XXI, seja com as políticas de modernização de seus parques tecnológicos ou com a instituição de ferramentas de gestão, medidas que têm como finalidade melhorar a qualidade dos serviços judiciários. Também registro que nos últimos 10 anos houve constante evolução do conceito do CNJ perante a sociedade e o constante aumento do grau de confiança neste órgão, sobretudo em razão da atuação no campo disciplinar, onde restou demonstrado que, quando necessário, o Conselho Nacional de Justiça é capaz de superar qualquer obstáculo corporativo e punir as transgressões funcionais com rigor. O futuro deste Conselho está nas mãos de cada um de seus servidores e, por isso, é importante que tenhamos consciência da importância deste órgão. Mesmo estando no campo administrativo, o trabalho de todos os servidores do CNJ deve sempre convergir para promover a eficiência do Poder Judiciário e, como finalidade precípua, contribuir para a tornar a prestação jurisdicional mais célere”.
Parabéns a todos os que dedicam seus esforços para a construção de um CNJ melhor e se empenham na excelência do Poder Judiciário brasileiro!
Seção de Comunicação Institucional
Jônathas Seixas – 5474
