“Eu gostaria que o ano de 2013 fosse lembrado, no futuro, como o ano em que, graças a mudanças tecnológicas, estruturais e de mentalidade, o sistema de prestação jurisdicional brasileiro tenha se tornado mais justo, mais racional e mais compreensível”, afirmou o presidente do CNJ e do STF, ministro Joaquim Barbosa, na abertura dos trabalhos do ano judiciário, em cerimônia ocorrida na manhã desta sexta-feira (1º/2), no plenário do Supremo.
Em seu discurso, Joaquim Barbosa defendeu a valorização da figura do magistrado e dos servidores do Judiciário, observando que é preciso aprimoramento técnico e jurídico de ambas as carreiras, como também justa remuneração para elas, a fim de que juízes trabalhem sempre de forma autônoma. “Não há democracia sem Justiça forte e sem juízes independentes”, apontou.
O presidente ressaltou, ainda, que o STF possui, atualmente, um acervo de mais de 65 mil processos que aguardam julgamento, além de dezenas de recursos extraordinários com repercussão geral já reconhecida que afetarão mais de 500 mil processos sobrestados nos tribunais de origem em todo o País.
Estiveram presentes à cerimônia o vice-presidente da República, Michel Temer, representando a presidenta Dilma Rousseff; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; ministros aposentados da Suprema Corte; o procurador-geral da República, Roberto Gurgel; os presidentes dos tribunais superiores e representantes dos tribunais estaduais de Justiça, entidades representativas dos magistrados, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Advocacia-Geral da União, entre outros.
Luciana Assunção