Maria Cristina Peduzzi: Uma vida dedicada ao Direito

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Min. Maria Cristina Peduzzi

“A mulher de verdade, em primeiro lugar, deve ser forte. Nós temos o compromisso de não vacilar. Temos de ter, sobretudo, coragem porque a vida não é fácil de ser enfrentada. Temos de nos preparar racionalmente para enfrentar dificuldades com firmeza, valorizando o que é ético, correto e digno. Temos de levar a vida bem a sério e agir sempre com muita responsabilidade. Essa é a mensagem que eu transmito para você.”

Natural de Bagé, no interior do Rio Grande do Sul, a conselheira Maria Cristina Peduzzi conta um pouco da sua história e mostra que sua carreira de sucesso e sua posição no Direito foram conquistadas com muito esforço e muita dedicação. Um pouco de rigidez também fez parte da sua história, porém ela conta que a postura combativa na advocacia foi substituída pela serenidade, na magistratura. “Sempre disse que, quem tem hobby, rouba o tempo do trabalho. Não se pode, especialmente sendo mulher, roubar qualquer tempo ao trabalho”, ressalta a conselheira que hoje, no seu tempo livre, lê livros e assiste a alguns seriados de televisão. 

Sobre o CNJ, Maria Cristina declara que foi uma das experiências mais enriquecedoras que já teve em sua vida profissional. “No Conselho, tive a possibilidade de conhecer o funcionamento efetivo do Poder Judiciário. A função principal do CNJ é estabelecer mecanismos que possibilitem aos tribunais implementar e executar políticas públicas que ele próprio estabelece”. Segundo ela, esse foi um dos pontos altos na sua vida profissional.

Pioneira em sua família, Maria Cristina afirma que sempre teve vocação para o Direito. O curso, iniciado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi concluído por ela aos 22 anos de idade em Brasília, pela Faculdade de Direito da Universidade de Brasília. O magistério também fez parte de sua vida, porém a advocacia esteve presente durante 27 anos: são 40 anos dedicados ao estudo e aplicação do Direito. E, surpreendida por um “sinal de Deus”, forma como classificou o convite do então presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Almir Pazzianotto, para que se inscrevesse à vaga destinada à advocacia, passou a integrar como ministra a Corte superior trabalhista. De acordo com ela, esse momento marcou a sua vida profissional. “Eu era uma advogada muito combativa e passei a ser uma juíza que busca sempre a serenidade e a racionalidade”. Hoje, seu filho também segue carreira no Direito.

Por fim, com relação a posição das mulheres, a conselheira afirmou que, “na verdade, a mulher precisa trabalhar mais que o homem e deve produzir mais que o homem para ter igual reconhecimento. Sempre foi assim!”, diz ela.

 

Kena Melo
Comunicação Interna