Restauradas, fotografias em porcelana de ministros do STF compõem a nova exposição do Espaço Cultural Ministro Menezes Direito
Com o intuito de preservar o acervo histórico institucional do STF, cerca de 20 fotografias de ministros que integraram a Corte entre os séculos XIX e XX foram restauradas por solicitação da Secretaria de Documentação (SDO) e com apoio da Administração do Tribunal. Essas fotografias estão expostas no Espaço Cultural Ministro Menezes Direito desde quinta-feira (9/12).

De acordo com a coordenadora de Gestão Documental e Memória Institucional (CDOC), Kathya Bezerra, a mostra procurou retratar o processo de restauração das peças, que, confeccionadas por uma técnica pouco conhecida para os dias de hoje, ilustram fotografias impressas em porcelana. “A exposição mostra, além do processo de restauração, os danos causados e as técnicas que foram utilizadas na restauração das fotografias”.
Kathya disse que as peças estavam muito danificadas, e algumas já estavam perdendo o molde original. Para ela, esse foi um trabalho minucioso, que durou aproximadamente seis meses para ser concluído, e foi feito por uma restauradora contratada especialmente para esse projeto. Além disso, a Seção de Encadernação confeccionou as caixas para o acondicionamento de todas as fotografias, o que, segundo a coordenadora, vai garantir a preservação das peças por mais tempo. “Esse trabalho vai permitir que as peças sejam preservadas por muitos anos, sem a necessidade de nova restauração”, afirma.
Seguindo a política de preservação, conservação e restauração da SDO, a coordenadora informa que a secretaria já está trabalhando na recuperação de novos objetos para o próximo ano. Também está sendo feito um trabalho cuidadoso para acondicionamento adequado dos objetos que compõem o acervo do museu.
Para a Secretaria de Documentação, o objetivo desse trabalho é preservar o patrimônio institucional da Corte, sendo que, para isso, é essencial dispensar um acondicionamento apropriado ao acervo. “A nossa proposta é ter o cuidado de guardar de forma adequada para evitar danos a esses objetos no futuro”, justifica Kathya.
Fonte: Supremo em Dia
