O bullying é um termo ainda pouco conhecido do grande público. De origem inglesa e sem tradução no Brasil, é utilizado para qualificar a violência física ou psicológica, intencional e repetida, contra pessoas incapazes de se defender.
Trata-se de ameaçar, oprimir, amedrontar, intimidar, uma prática comum nas escolas.
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Diariamente, crianças e jovens do mundo todo sofrem algum tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. No entanto, essa prática, considerada inofensiva por alguns, pode acarretar graves consequências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na autoestima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.
Para saber identificar, prevenir e erradicar esse terrível fenômeno social, o Conselho Nacional de Justiça lança nesta quarta-feira (20/10) cartilha que esclarece sobre as principais dúvidas acerca da prática do bullying. O livreto, produzido pela médica psiquiatra e escritora Ana Beatriz Barbosa Silva, traz orientações para pais e professores, sobre como tratar o problema hoje comum nas escolas. |
O combate ao bullying faz parte do projeto Justiça nas Escolas, programa criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de aproximar o Judiciário e as instituições de ensino do país para o combate e a prevenção dos problemas que afetam crianças e adolescentes. Durante a semana de 18 a 22 de outubro, serão promovidos em vários Estados debates sobre o combate às drogas, o bullying, a violência nas escolas, a evasão escolar, entre outros, com a participação de juízes, professores, educadores, psicólogos, alunos, pais.
GB/DA
