Pane em elevadores: procedimento correto pode salvar vidas

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Ficar preso no elevador é uma situação desagradável, que pode ser desesperadora para quem sofre de claustrofobia. E embora seja considerado um equipamento seguro com panes raras, o elevador é uma máquina que como qualquer outra pode parar. Portanto, mesmo sendo um episódio que ninguém gostaria de experimentar, é preciso estar preparado para situações de emergência munido de muita informação.

No Supremo Tribunal Federal são raros os casos de pessoas que ficaram presas no elevador. Mas a ascensorista Marlúcia Batista, que atua no elevador privativo do edifício Sede há seis anos, já passou por essa experiência. “Entendo que é sempre um momento muito tenso ficar presa no elevador. O melhor a fazer nessa hora é manter a calma e esperar o resgate da equipe responsável”, aconselha.

A experiência de Marlúcia mostra a importância de saber se comportar em casos como esses. O stress, a falta de informação e o auxílio inapropriado são os maiorescausadores de acidentes.

Dicas importantes

Segundo o gestor do contrato de manutenção dos elevadores do STF, Diego de Carvalho, o elevador é um dos meios de transportesmaissegurosque existe e as estatísticas apontam que a maioria dos acidentes acontece porimprudência e falta de umresgateporprofissional adequado. “Muita gente pensa que o uso da chave que abre a porta do elevador é o bastante para se fazer o resgate, mas esquece que se o elevador não estiver desligado ele pode voltar a funcionar repentinamente e isso acarretaria acidente”, explica.

Segundo Diego, o elevador é muito seguro, e quandoele pára não significa que vai cair, “apenas é uma medida de segurança do próprioequipamento”. Ele esclarece que o elevador pode parar de funcionarpordiversosmotivos, comoqueda de energia, problemas no sensor, porexcesso de peso, entreoutros.

No entanto, havendo pane, a dica é nunca tentar resolver o problema sozinho. “As pessoas devem sempre esperar o resgate do profissional”, recomenda. Em todos os elevadores do Supremo existe uma placa com os telefones da brigada, que deverão ser acionados em caso de pane.

Os telefones da brigada do STF são 3217-3281 e 3217-3282.

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Manutenção
 
Os 19 elevadores existentes no Supremo passam por rigorosas manutenções que são feitas periodicamente conforme a orientação do fabricante. “Nós realizamos uma série de manutenções conforme a necessidade e periodicidade exigida de cada item”, afirma Diego.
 
Além disso, o STF mantém o contrato com um profissional residente, encarregado de fazer as manutenções nas máquinas e resgatar pessoas presas nos elevadores. Pela legislação vigente, apenas esse tipo de profissional e o Corpo de Bombeiros Militar são autorizados a realizar o resgate em caso de pane. “Ninguém além desses profissionais está legalmente autorizado para abrir o elevador”, reforça Diego.
 
Há, também, a equipe da Brigada do STF, que sempre é acionada para dar apoio emocional e prestar socorro em caso de alguém passar mal.

Fonte: Supremo em Dia