Quem é quem: colega do CNJ fala como se tornou um triatleta

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Triathlon, em português Triatlo, é uma palavra grega que remete a um evento esportivo composto por três modalidades: natação, ciclismo e corrida, necessariamente nesta ordem.  

A primeira grande competição de triatlo aconteceu em 1978, no Havaí, conhecida por Ironman Triathlon, organizada com o objetivo de descobrir qual dos atletas (nadador, ciclista ou corredor) era o mais bem condicionado tanto fisicamente, quanto à resistência. Em 1989, foi fundada a União Internacional de Triatlo (UTI), e, no ano 2000, a modalidade estreou nos jogos de Sydney. 

Fábio Queiroz Martins, colega da Coordenadoria de Gestão de Sistemas do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), conta como virou um triatleta e saiu da vida sedentária e dos 110 kg.

 

Confira!

1. CNJ: Como era sua vida anteriormente? Você era sedentário?

Fábio: Em 2008, cheguei a pesar 110 kg, resultado de uma vida sedentária. Só jogava bola e bebia cerveja, apesar de sempre ter sido dos esportes, pois desde pequeno pratiquei natação, judô, karatê, saltos ornamentais, vôlei, basquete, ginastica olímpica, xadrez e capoeira. 

 

2. CNJ: O que você costumava comer?

Fábio: Ah, comia de tudo. Amo massas, principalmente macarrão, mas o que me tira do sério até hoje é um sanduiche do Sky’s Burger. Tinha época que eu comia dois deles de uma vez ou então uma promoção do Super Sky´s e um açaí de 500g de sobremesa. Já comi uma pizza e um refrigerante de 2L sozinho, já fui à rodizio e comi 26 pedaços de pizza. É… Fazia jus ao tamanho que estava. 

 

3. CNJ: O que o fez mudar de atitude? O que mudou?

 Fábio: Em 2011, uma grande amiga me chamou despretensiosamente para participar de uma corrida de revezamento do Pão de Açúcar, pois uma pessoa do grupo dela não pôde ir. Fiz duas corridas de 3 km antes da prova e sabia o que me esperava. Eu morri correndo longos 5 km, mas completei a corrida.

Acabei conhecendo esse grupo dela, que se chamava “Gasolina 2e60”, uma galera de publicitários que se juntou e, com a ajuda de um treinador, se reunia no parque às terças e quintas para correr. Eu achei a galera tão massa e fui tão bem recebido que comecei a ir aos treinos. Primeiro para me divertir e depois para treinar.

O que mudou depois disso foi que a cada treino a evolução começou a aparecer. Em seis meses eu já tinha perdido uns 12 kg. Foi então que eu me animei e, em 2012, eu entrei na academia, onde tinha natação. Daí me empolguei e comecei a intercalar a natação com a malhação e corrida à noite e vi que tinha de fazer mais coisas para suprir minha necessidade. Foi quando pintou a oportunidade de comprar uma bicicleta e logo depois pesquisei alguns grupos de triatlo aqui em Brasília e pá: entrei! Aí sim, aí sim eu vicie! O esporte é lindo, perfeito, eu amo o que faço!!! Conheci pessoas sensacionais, galera massa mesmo, evoluí muito rápido e em três meses já estava apto a fazer as provas aqui em Brasília.

Comecei com provas curtas com 750 metros nadando, 20 km pedalando e 5 km correndo, mas já fiz algumas provas longas como 1.000 metros nadando 100 km de bike e 10 de corrida. A maior prova foi a distância de um Meio Iron Man: 1.900 m de natação, 90 km pedalando e 21 km correndo. E sabe o que mais me emociona? A versatilidade do esporte… É lindo, sou fã!!!

 

4. CNJ: Quais as diferenças que você reparou no seu corpo depois de mudar seus hábitos?

Fábio: Além da minha condição anaeróbica e cardiovascular terem melhorado muito, respiração, sono, humor e sensação de bem-estar incrível praticamente mudaram em minha vida. Em um ano mais ou menos, desde que eu comecei a correr e logo depois que entrei para o triatlo, perdi 23 kg, cheguei a 5,8% de gordura no corpo, fui a uma nutricionista e minha alimentação mudou por completo. Hoje posso comer 1 kg de comida, mas como muita salada e verduras. Aprendi a comer de três em três horas e, alinhado com esporte, meu corpo secou e definiu naturalmente. 

5. CNJ: Como é sua rotina atualmente?

Fábio: Hoje em dia acordo às 4h30 às terças e quintas para pedalar, às 5h30 nas quartas e sextas para correr. Em minhas horas de almoço nado e malho e às 22h já estou morto dormindo, mas sempre com vontade de acordar cedo e treinar todos os dias. Os finais de semanas são reservados para treinos mais longos, bem como provas e competições e minha folga é na segunda-feira (pelo menos na segunda, né?! Rsrs). 

 

6. CNJ: Quais dicas você dá para seus colegas de trabalho?

Fábio: Sempre busquei “qualidade de vida” e para mim e o triatlo me dá essa oportunidade. Juntos, o esporte, trabalho e estudo é o que me fazem ter essa “qualidade de vida”. Quero ser triatleta até ficar velhinho e meu corpo não aguentar mais.

Pratique qualquer tipo de esporte e procure o que mais lhe dá prazer e, alinhado com uma boa alimentação, o resultado é certo (em todos os sentidos), o corpo não foi feito para ficar parado. Precisamos manter a máquina em movimento sempre… Esporte é vida e qualidade de vida! Pratique você também! 

 

Comunicação Institucional CNJ
Paulline Garcia