A partir desta sexta-feira, 18 de setembro, tem início a Semana Nacional de Trânsito. A campanha realizada pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em parceria com o governo federal, tem a proposta de conscientizar a sociedade sobre ações para a segurança no trânsito. O tema deste ano é “Seja Você a Mudança no Trânsito” e tem o objetivo de chamar a atenção de cada indivíduo para a própria responsabilidade nas vias.
Legislação – A Semana Nacional de Trânsito é comemorada todos os anos, de 18 até 25 de setembro, e está prevista no artigo 326 do Código de Trânsito Brasileiro e na Lei nº 9.503, de 1997. O Denatran alerta que, para mudar esse quadro, é preciso que haja mudança de atitude de todos os atores no trânsito (pedestres, ciclistas, passageiros e condutores). O ator do trânsito deve ser tratado como alguém que tem o poder de decidir o seu destino e que é responsável pelas próprias ações e vai sofrer as consequências de suas escolhas.
Bike Brasília – É um projeto de sustentabilidade da cidade de Brasília. As Bicicletas do Bike Brasília estão disponíveis em estações distribuídas em pontos estratégicos da cidade, caracterizando-se com uma solução de meio de transporte de pequeno percurso para facilitar o deslocamento das pessoas nos centros urbanos.
O colaborador do CNJ Wagner Silva, que é atleta de corridas de aventura, afirma que usa a bicicleta também como meio de transporte. “Isso me faz sentir mais responsável pela integridade do planeta, além de me proporcionar melhor condicionamento físico e mais qualidade de vida”. Porém, sustenta o diagramador, “não é fácil vir ao CNJ pedalando, pois não há estrutura como vestiário ou bicicletário”. “A ideia do conceito de sustentabilidade também poderia ser aplicada no CNJ, assim tornaria o servidor ou colaborador responsável por um mundo melhor”, finaliza.
Daniel Souza (Fotografia: Luiz Silveira)
Para o servidor Daniel Souza, Brasília tem enorme potencial não aproveitado para se ir de bike para o trabalho. Ele, que já veio para o CNJ com a “magrela”, afirma que seu trajeto até aqui é “sem grandes sustos, mas com alguns cruzamentos”, ou seja, demanda cuidado. “Uso capacete, luvas, iluminação dianteira e traseira e confiro a pressão dos pneus”, diz ele. Mas também se queixa de não encontrar um bicicletário ou, pelo menos, um espaço no estacionamento destinado à bicicleta, além de vestiários. “Isso obriga os ciclistas a trancar as bikes nos corrimões e nas palmeiras lá de fora, para terror deles mesmos e dos jardineiros”, sustenta.
Kena Melo
Comunicação Interna