Teve quadrilha, milho verde, canjica e paçoca; no terreiro, as bandeirolas sacudiam com a passagem acelerada dos casais caipiras, suas roupas xadrez e rendadas, com remendos os mais coloridos, ao som da sanfona. “Olha a chuva!”, exclamava o locutor. “É mentira!!!”, respondiam as duplas em coro. Foi animado o Arraiá CNJ, festa julina que, pela segunda vez consecutiva, é realizada no edifício-sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na 514 Norte, em Brasília. A capital federal tem uma grande população de origem nordestina e sertaneja que perpetua a tradição do São João, Pedro, Antônio – mesmo com algum atraso no calendário.
Não é diferente no CNJ, com sua tão brasileira comemoração da estação fria – ocasião muito adequada à degustação de pratos quentes, como galinhada, caldo verde, churrasquinho no espeto ou crepe na chapa, de sabores variados. Tinha de tudo mesmo nesse arraiá! E as pessoas? Eram umas duzentas…. A maioria, com suas famílias. E muitas crianças. Aquela algazarra! Para elas, bolos variados, inclusive com cobertura de chocolate. A noite da última sexta-feira, 20 de julho, será inesquecível para elas. Até a Polícia compareceu, com seu carro-patrulha de luzes alternadas, na ronda externa do prédio – para garantir a segurança do casamento na roça. Sabe como é: o noivo não pode fugir.
O juiz Marivaldo Dantas de Araújo (auxiliar da Presidência) estava lá, testemunhando tudo, com a esposa e dois filhos. A autoridade não podia faltar! Ele, numa análise rápida e curta, sentenciou: “Excelente! Animado…. e tem muita gente, mais que no ano passado”. Mas não era só ele – as autoridades do CNJ conferiram tremenda responsabilidade ao arraiá: Ivan Bonifácio (diretor do Departamento de Gestão Estratégica/DGE); Miguel Campos (diretor-geral); e Lúcio Melre da Silva (diretor do Departamento de Tecnologia da Informação) atestavam o bom andamento dos trabalhos.
A abertura das atividades ficou por conta da quadrilha junina da casa, formada por 14 casais de colaboradores. “Gostei muito!”, dizia esbaforido no encerramento da dança, o participante Antônio Guedes, da Comunicação Social. “Na verdade, a confraternização cria vínculo com os colegas de trabalho”, reconhecia. Foi só uma semana para ensaiar – e o preparo físico nem era tão bom. E todos, mesmo com a língua de fora, demonstraram incondicional dedicação – pelo menos por meia hora. Depois, foi a vez de profissional: o premiado grupo de quadrilha Chapéu de Palha, do Gama, mostrou toda sua experiência de 29 anos de participação nos maiores concursos de quadrinha do Distrito Federal, desde 1983. Também colaborou para a animação da festa a banda Radio Black, do colega Victor Almeida (da Seção de Registros Funcionais/SEREF).
Você já está convidado para a próxima!
As fotos da festa estão diposníveis na página do CNJ no Flickr. Acesse http://www.flickr.com/photos/cnj_oficial/sets/72157630717858316/.
Márcio de Morais
