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Além do desconforto que todos sentimos, a baixa umidade relativa do ar pode afetar nossa saúde. Problemas respiratórios e alérgicos, irritações nos olhos, nariz e garganta e doenças de pele são mais comuns com essa condição. Quanto menor a umidade, maiores são as chances de prejuízo à saúde.
A Organização Mundial de Saúde considera estado de atenção quando a umidade do ar é inferior a 30%, estado de alerta quando inferior a 20% e emergência quando inferior a 12%.

Atenção especial deve ser dada às crianças e idosos, pois são os mais vulneráveis à desidratação e problemas respiratórios. Algumas recomendações práticas do dia a dia podem diminuir as conseqüências do clima seco à saúde, dentre elas: • Tomar bastante líquido, em torno de 3l ao dia. Dar preferência a água e sucos. Evitar refrigerantes, pois não têm poder hidratante; • Manter a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diversos problemas alérgicos; • Dormir em local arejado e umedecido. Pode-se utilizar umidificadores de ar, toalhas molhadas ou vasilhas com água nos quartos; • Evitar exposição ao sol e prática de atividade física ao ar livre, principalmente entre 10h e 16h; • Evitar banhos com água muito quente, que agravam o ressecamento da pele. Recomenda-se o uso de cremes hidratantes; • Evitar aglomerações em ambientes fechados;

• Usar soro fisiológicos em olhos e narinas, em caso de irritação;
• Evitar comidas gordurosas e bebidas alcoólicas. Dar preferência a alimentos leves e de fácil digestão, como frutas e verduras.

Em caso do surgimento de sintomas é importante procurar assistência médica.

* Por Dra. Tatiana Evaristo, médica endocrinologista da Secretaria de Serviços Integrados de Saúde (SIS)
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Fonte: Supremo em Dia