O amor está no ar! Na véspera Dia dos Namorados, trouxemos histórias apaixonantes de casais do Conselho Nacional de Justiça.
Jaqueline e Jardel: era apenas amizade
Foto: Luiz Silveira
Ivone Jaqueline Paes Costa – a Jaqueline – é colaboradora do Departamento de Gestão Estratégica (DGE) e Antônio Jardel Costa – o Jardel – trabalha como segurança, no bloco B do Conselho. A história do casal começou como a de muitos, com uma grande amizade. “A gente até escolhia namorados um para o outro. Íamos para todos os lugares juntos… cinema, restaurantes etc., mas era só amizade”, disse Jaqueline.
O primeiro beijo foi inesperado, coisa de momento. Mas ela avisou logo: ou continuavam amigos e esqueciam o beijo ou começavam um relacionamento sério. O resultado do xeque-mate? Neste mês, vão completar 9 anos de casados. Juntos, têm duas filhas, Gabriela, de sete anos, e Helena, de um ano e três meses.
Jardel é funcionário do CNJ há cinco anos e Jaqueline há quase três. Porém, no ambiente de trabalho, discrição total. Provavelmente, muita gente que conhece o casal está sabendo que eles são casados agora, lendo esta reportagem. “A gente evita se encontrar, somos bem discretos. Quando passo, ele dá uma piscadinha pra mim”, ri.
A comemoração do Dia dos Namorados foi antecipada. Passaram férias em João Pessoa/PB há alguns dias.
Viviane e Marcone: a amiga armou tudo
Foto: Arquivo Pessoal
Essa história foi planejada. Mas não pela Viviane Muniz, da Seção de Passagens e Diárias (SEPAD), nem pelo Marcone Costa, que é motorista no CNJ. O relacionamento foi arquitetado pela melhor amiga de Viviane, Francilene. “Ela sempre dizia que a gente tinha que ser da mesma família. Ela namorava o irmão do Marcone e nos apresentou”, conta a funcionária.
O plano deu mais ou menos certo. Eles começaram a namorar, mas Francilene e o irmão do Marconi acabaram terminando. “Não ficamos na mesma família, mas a amizade continua”, disse Viviane.
No CNJ, as rotinas e os horários do casal são bem diferentes. “O único momento em que nos encontramos aqui é para trocar a cadeirinha da Isadora [a filha de 4 anos] de um carro para o outro. Eu deixo ela na escola e ele busca. É como se não trabalhássemos no mesmo lugar”, explica.
O casal tem outro filho, Henrique, de um ano. A comemoração do Dia dos Namorados será em família. A turma vai passar uma semana em João Pessoa/PB.
Ângela e Alexandre: se conheceram no cursinho
Foto: Gil Ferreira
Foi em meio às apostilas que começou a história de Ângela Silva, da Seção de Serviços Gerais (SESER), e Alexandre Leles, colaborador da Seção de Gestão de Contratos (SEGEC). Os dois estudavam no mesmo cursinho preparatório para concursos públicos. Lá se conheceram e começaram a namorar. Estudaram juntos para o concurso do CNJ.
Alexandre foi o primeiro a ver a lista de aprovados. Ligou para a esposa na mesma hora para contar a boa notícia: ele havia passado para analista e ela para técnico judiciário. Alguns meses depois, outra boa notícia: estavam grávidos! Hoje, Gabriel está com um ano e sete meses de pura gostosura.
Nessa família, é inevitável não falar de trabalho em casa, pois ambos trabalham na área administrativa, com gestão de contratos. “Como as áreas são muito parecidas, acaba que a gente sempre está tirando dúvidas e trocando ideias”, contou Ângela. Mas, segundo ela, com a chegada do filhote, o assunto “trabalho” diminuiu bastante. Agora, praticamente todo o tempo livre é dedicado a Gabriel.
Irene e Josemar: não foi amor à primeira vista (pelo menos não dela)
Foto: Arquivo Pessoal
Muita gente diz que se apaixonou no primeiro olhar. Mas esse não foi o caso da Irene Pacheco, funcionária do Departamento de Gestão Estratégica (DGE), e do Josemar Sousa Júnior, que atualmente trabalha na Caixa Econômica Federal (CEF). Eles conviveram durante três anos aqui no CNJ, mas pouco se falavam. “Nunca olhei para ele de forma diferente, era apenas um conhecido”, disse Irene.
Mas Josemar estava de olho. Um dia, tomou coragem e convidou a colaboradora para tomar um suco depois do expediente, seguido de uma carona para a faculdade. Tudo começou ali. Vieram outros encontros e, depois, o pedido de namoro. Namoraram de setembro a dezembro do ano passado e, então, ficaram noivos. Isso aí. Noivado em três meses e, outros três meses depois, os sinos tocaram. Em março deste ano, se casaram. “Ele é minha alma gêmea. Meu sonho sempre foi formar uma família”, contou Irene.
Os amigos do trabalho só souberam do relacionamento depois do noivado. Atualmente, moram em Sobradinho e planejam uma lua de mel no Nordeste nas próximas férias. Os filhos também não devem demorar, segundo Irene. “Daqui um ano e meio, logo que eu terminar a faculdade”, planeja.
Lucinha e França: água mole em pedra dura, tanto bate até que fura
Foto: Gil Ferreira
Essa história começou quando Lucineide Mendes Siqueira França – a Lucinha –, do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), e o Luiz Pereira França – o França –, que é motorista no CNJ, ainda eram apenas crianças. Os pais trabalhavam juntos e eram amigos. “Desde pequeno o Luiz falava que ia casar comigo. Até chamava minha mãe de sogra. Ele me perseguia na escola e azarava todos os meus namoros”, lembra Lucinha.
Mesmo na vida adulta, depois de mudar com a família para Goiânia, aos 18 anos, França insistia: “Ele falava que eu podia rodar o mundo, mas ia me casar com ele. Os anos se passaram, mas sempre que tinha uma oportunidade, ele procurava”, conta ela.
Aos 27 anos, Lucinha decidiu morar sozinha com a irmã. Já estava há muito tempo sem ver o rapaz. “Um dia, alguém chamou no portão, era o Luiz. Quando estávamos conversando na sala, minha irmã me disse ‘cede logo, esse cara vai ser seu marido’. Eu fiquei com aquilo na cabeça e acabei cedendo”. E em apenas seis meses, eles subiram ao altar.
Estão casados há 18 anos e têm três filhos. Diogo, de 27 anos – que é fruto de um relacionamento anterior de França, mas ela o considera como filho – Abrãao, de 17 anos, e Jônatas, de 13. Agora, eles planejam adotar uma menina para completar a família.
Eles vão comemorar o Dia dos Namorados em um jantar, junto com outros casais de amigos.
Paloma Alves
Comunicação Interna