Na última sessão administrativa do ano, realizada em 10 de dezembro, o Superior Tribunal Militar (STM) aprovou o novo planejamento estratégico, para o período de 2021 a 2026. A revisão do plano da Justiça Militar da União tiveram início no segundo semestre de 2019, por meio de oficinas de diagnóstico quee contaram com a ampla participação de magistrados, gestores e servidores.
Os diagnósticos ajudaram na detecção de fatores externos que seriam oportunidades ou ameaças para a implementação do planejamento, assim como de aspectos internos que demandam maior aprimoramento. Mesmo com a expansão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no país, não houve prejuízo na qualidade técnica e no aprofundamento das discussões acerca dos artefatos propostos, havendo apenas uma adaptação da metodologia para o modo virtual.
Diretrizes estratégicas
A partir de uma lista dos principais macrodesafios do Poder Judiciário, foram definidas diretrizes estratégicas para o STM. É a partir dessas diretrizes que a instituição irá atuar para dar respostas às demandas levantadas, estruturando assim os seus objetivos, indicadores e iniciativas estratégicas.
Entre as diretrizes que foram definidas, destacam-se: ampliar a eficiência na prestação jurisdicional; tornar mais efetivos os mecanismos de comunicação e representatividade da JMU, bem como a transparência; ampliar e consolidar as políticas de sustentabilidade e de inclusão; elevar a qualidade dos gastos da JMU e a eficiência na execução dos recursos orçamentários e financeiros.
Mapa e Objetivos Estratégicos
No planejamento estratégico, é possível conferir o detalhamento dos 12 objetivos estratégicos da instituição, com a respectiva descrição e a listagem daqueles que são considerados os processos críticos a eles relacionados. Em seguida, todos os objetivos são apresentados, de forma didática, por meio de um Mapa Estratégico, que reúne também a missão, a visão e os valores institucionais.
O novo mapa estratégico, estruturado em três perspectivas, serve de guia para a atuação do STM nos próximos seis anos. Para cada um dos objetivos, foram elaborados indicadores de desempenho e metas, devidamente pactuadas com as unidades administrativas do Tribunal. Além disso, por meio da participação das diversas áreas do Tribunal, foram construídas iniciativas estratégicas, que serão responsáveis por materializar o novo plano, mediante a implementação de projetos e ações de contribuição.
Uma grande mudança para o próximo sexênio é o novo desenho da sistemática de monitoramento e avaliação, que permitirá realizar a gestão contínua do plano, por meio dos ritos periódicos de controle dos indicadores de desempenho e do acompanhamento das entregas dos projetos estratégicos.
Fonte: STM