Aprofundar o processo de inovação e modernização tecnológica da Justiça brasileira, tornando-a menos burocrática, mais célere e humanizada. Com esse objetivo, nasceu o programa ‘Justiça 4.0: Inovação e efetividade na realização da Justiça para todos”, que faz parte da parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) voltado a descobrir formas inovadoras de ampliar e facilitar a prestação jurisdicional no país.
Fruto do acordo internacional firmado em dezembro de 2020, o Justiça 4.0 está com vagas abertas para a contratação de profissionais para o desenvolvimento de estratégias a partir de tecnologias para efetividade da prestação jurisdicional. As oportunidades são voltadas a profissionais de áreas como ciência e engenharia da computação, sistema de informação, desenvolvimento de sistemas, gestão em tecnologia da informação, que trabalharão nas inovações tecnológicas voltadas à melhoria da eficiência e efetividade da Justiça (Eixo 1). O prazo para inscrições se encerra no dia 22 de janeiro. Além dos profissionais da área de TI, há uma vaga para a área de Comunicação, com inscrições abertas até 28 de janeiro.
O investimento continuado em tecnologia é um diferencial da Justiça brasileira, que comprovou sua importância desde o início da pandemia do novo coronavírus. A unificação do trâmite processual permitiu que a prestação jurídica pudesse ser feita a distância. De forma remota, o Poder Judiciário continuou a funcionar.
Além desse eixo, o programa tem três outros focos: fortalecimento da gestão da informação para formulação de políticas judiciárias baseadas em evidências e gestão por resultados; fortalecimento de capacidades para a atuação do Poder Judiciário em ações de prevenção e combate à corrupção, lavagem de dinheiro e recuperação de ativos; e fortalecimento de capacidades institucionais do CNJ e da Justiça, com ênfase na promoção de segurança jurídica e do ambiente de negócios para o desenvolvimento nacional.
Por meio do programa Justiça 4.0 serão desenvolvidos estudos, metodologias e ações práticas que potencializem a implantação, disseminação e sustentação da capacidade de prestação jurisdicional da Justiça. A ação está alinhada ao Eixo 4 de gestão do ministro Luiz Fux, no CNJ, que prevê a promoção do diálogo entre o analógico e o digital para o incremento da governança, da transparência e da eficiência do Poder Judiciário.
Dessa maneira, o trabalho contribui ainda para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 de Direitos Humanos das Nações Unidas, especificamente o Objetivo 16 – promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
Vagas
Confira detalhes das vagas no site do PNUD:
Assessor Técnico em Gestão de Processos
Assessor(a) de Comunicação e Gestão do Conhecimento
Regina Bandeira
Agência CNJ de Noticias