A partir desta quinta-feira (20/6), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estará em Santa Catarina para testar a metodologia do Censo Nacional do Poder Judiciário, que será aplicado pela primeira vez em todos os tribunais brasileiros para revelar o perfil socioeconômico e funcional do Poder Judiciário brasileiro. Com duração de dois dias, o teste será conduzido pelo grupo de trabalho instituído pela Portaria n. 24, de fevereiro de 2013, e auxiliado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), do CNJ.
O censo é um questionário eletrônico, individual, de autopreenchimento, sigiloso e que só poderá ser preenchido por servidores e magistrados. “O objetivo é levantar dados para elaboração de políticas públicas visando ao aprimoramento da prestação jurisdicional. O Poder Judiciário precisa conhecer seu maior patrimônio, composto pelos 400 mil servidores e 16 mil magistrados”, afirmou o conselheiro do CNJ Jefferson Kravchychyn, um dos coordenadores do censo e que acompanhará in loco o projeto em Santa Catarina.
O teste-piloto será feito em algumas serventias da Justiça estadual, federal, eleitoral e do trabalho daquele estado e deve durar três dias. Após aplicado, a equipe vai conversar com os servidores para ouvir sugestões de melhorias e identificar as dificuldades encontradas pelos servidores.
“Esse será o primeiro diagnóstico populacional específico da história da Justiça. A partir dele poderemos estabelecer diretrizes e políticas públicas para melhorar o acesso à Justiça”, completou o conselheiro Jorge Hélio, que também participa da coordenação dos trabalhos.
Em Santa Catarina, o projeto-piloto do censo será testado em serventias do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJSC), do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF 4), do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SC) e do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-12). Na semana passada, o teste ocorreu em Sergipe.
Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícias