A Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro, desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi uma das vencedoras do Prêmio de Inovação: Judiciário Exponencial na 5ª edição do Congresso de Direito, Tecnologia e Inovação para o Ecossistema de Justiça (Expojud), na terça-feira passada (6/10). A Plataforma é um sistema multisserviço que promove o desenvolvimento colaborativo entre os tribunais brasileiros e conquistou a segunda colocação na categoria “Inovação Tecnológica”.
O CNJ também participou também das categorias “Enfrentamento de Crise”, com a Plataforma Emergencial de Videoconferência para Atos Processuais e “Executivo de TI”, com o diretor do Departamento de Tecnologia de Informação e Comunicação do CNJ, Thiago Vieira. A premiação tem o objetivo de identificar e promover iniciativas e projetos inovadores nos setores tecnológicos, de gestão e de novas metodologias no âmbito do Sistema de Justiça. Na edição atual, também foram destacadas soluções criadas para a superação da crise gerada pela pandemia da Covid-19.
Justiça 4.0
A Plataforma Digital é uma das ações voltadas para elevar a transformação digital no Poder Judiciário que integram o Programa Justiça 4.0. Por meio dela, está sendo elevação do grau de automação do processo judicial eletrônico e o uso de inteligência artificial.
O diretor de Tecnologia do CNJ afirma que o prêmio é um reconhecimento importante para a continuidade das ações de tecnologia e da inovação. “A Plataforma Digital é mais um passo na transformação digital que revela o nível de maturidade do Poder Judiciário e também mostra que é possível inovar ainda mais”, afirma Thiago Vieira. Ele explica que a ferramenta se baseia no conceito de plataforma, onde serviços são produzidos, desenvolvidos e orquestrados pelo CNJ e disponibilizados para todas as unidades integrantes do Judiciário.
Vieira explica que a Plataforma Digital estabelece uma rede colaborativa, em que os tribunais têm liberdade para customizar e adequar os serviços à realidade em que estão inseridos, para proporcionar mais celeridade e agilidade na prestação jurisdicional. “É um momento de grande satisfação entender que isso se tornou uma política que vai permitir que avancemos por meio da inovação, por meio da tecnologia, na construção de novos serviços para o Poder Judiciário.”
Jeferson Melo
Agência CNJ de Notícias