Pnud abre vagas para pesquisa sobre discriminação e violência contra população LGBTQIA+

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Foto: Banco de Imagens/CNJ
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Estão abertas duas vagas para o projeto de fortalecimento do Laboratório de Inovação e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LIODS/CNJ) na justiça brasileira, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As contratações ocorrerão por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), parceiro na iniciativa.

As vagas são para consultores (CONSULTOR NACIONAL IC) realizarem pesquisa relativa à discriminação e violência contra a população LGBTQIA+, sendo uma consultoria voltada para entrevistas com operadores do direito e delegados de unidades especializadas contra crimes homofóbicos e a outra consultoria será voltada a entrevistas com pessoas LGBTQIA+ que foram vítimas em processos judiciais.

Os consultores contratados serão responsáveis por conduzir o campo de pesquisa e analisar os dados que irão compor o “Relatório de Pesquisa sobre violência LGBTfóbica e o Poder Judiciário”.

Acesse o edital na página do Pnud

O contrato terá validade de cinco meses. O candidato deve ter disponibilidade para início imediato, bem como para realização de viagens, a depender das restrições sanitárias vigentes.

Para ambas as vagas, a pessoa deve possuir mestrado preferencialmente em antropologia, ciências sociais ou em áreas de ciências humanas ou sociais aplicadas, e ter pelo menos uma experiência acadêmica ou profissional com pesquisa empírica. Também serão considerados doutorado nas mesmas áreas; experiência acadêmica ou profissional em trabalhos envolvendo a população LGBTQIA+ e experiências de trabalho no Sistema de Justiça.

Os interessados podem se candidatar até o dia 10 de novembro de 2021, no site do Pnud Brasil.

Sobre a pesquisa

O Observatório de Direitos Humanos do CNJ, em carta pelo dia do Orgulho LGBT, apresentou a necessidade de um diagnóstico da situação em evidência. Devido à escassez de dados oficiais, a cooperação entre CNJ e Pnud busca a elaboração de material com identificação e diagnóstico da situação do público LGBTQIA+ como vítima e do respectivo tratamento da questão no Sistema de Justiça, em especial, no âmbito do Poder Judiciário. Assim, o projeto de pesquisa tem como propósito a coleta de dados qualitativos e quantitativos, o oferecimento de ferramentas e o desenvolvimento de estratégias, visando ao fortalecimento da produção e gestão de conhecimentos do Poder Judiciário, o que se mostra essencial à elaboração das políticas judiciárias nacionais.

O Laboratório de Inovação e dos ODS do Conselho Nacional de Justiça (LIODS/CNJ) está inserido na regulamentação da Política de Gestão da Inovação do Poder Judiciário. Aprovada na Resolução CNJ n. 395/2021, a Política aprimora as atividades e reforça a difusão da cultura da inovação na Justiça, além de modernizar métodos e técnicas de desenvolvimento dos serviços judiciários mais eficientes e ágeis, com ênfase na garantia dos direitos fundamentais.

Entre as competências do LIODS/CNJ estão o mapeamento dos programas e projetos desenvolvidos pela Rede de Inovação do Poder Judiciário, a busca de parcerias com outros laboratórios e a abertura de espaço para a participação cidadã na concepção de projetos inovadores.

Agência CNJ de Notícias

Macrodesafio - Garantia dos direitos fundamentais