A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Ellen Gracie, pretende dar "postura mais propositiva" ao órgão. A presidente quer valorizar ainda mais o trabalho das comissões do CNJ, instâncias em que os conselheiros trabalham em conjunto com entidades e instituições públicas na busca de soluções para o Judiciário.
São ao todo seis comissões (Estatística; Especialização de Varas, Câmaras e Turmas; Informatização; Juizados Especiais; Fundos, Depósitos Judiciais e Custas; e Regulamentação da Emenda 45).
"Vejo com grande esperança, por exemplo, a atuação dos juizados especiais", disse a ministra. Segundo ela, os juizados funcionam com alto índice de informatização, conseguindo excelentes resultados na agilidade da tramitação dos processos. "O CNJ vai investir pesadamente nestas ilhas de excelência", adiantou a presidente.
A Comissão de Juizados Especiais, composta pelos conselheiros Germana Moraes e Eduardo Lorenzoni, formou com representantes de juizados especiais de todo o País um grupo de trabalho que se reúne regularmente para identificar e priorizar questões operacionais e funcionais para melhorar o funcionamento destes órgãos. Além disso, a Comissão também trabalha em articulação com a Comissão de Informatização, envolvida no projeto de implementação do processo virtual.
Outro objetivo da ministra Ellen Gracie à frente do CNJ é ampliar o diálogo com a sociedade. "Pelo Conselho, temos condições de buscar todo o País e é o que queremos fazer, para saber como o jurisdicionado do interior está sendo tratado", disse.
O CNJ realiza sua 18ª sessão ordinária nesta terça-feira, dia