Corregedoria da 3ª Região vai apurar reclamação contra juíza de São Paulo

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O corregedor nacional de Justiça, ministro Cesar Asfor Rocha, determinou que a Corregedoria-Geral da Justiça Federal da 3ª Região apure, em 60 dias, a reclamação disciplinar apresentada pelo Sindicato dos Leiloeiros Oficiais do Norte e do Nordeste do Brasil contra a juíza titular da 12ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária de São Paulo, Elizabeth Leão.  O corregedor nacional de Justiça, ministro Cesar Asfor Rocha, determinou que a Corregedoria-Geral da Justiça Federal da 3ª Região apure, em 60 dias, a reclamação disciplinar apresentada pelo Sindicato dos Leiloeiros Oficiais do Norte e do Nordeste do Brasil contra a juíza titular da 12ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária de São Paulo, Elizabeth Leão. A decisão foi tomada no último dia 18 de abril.

Neste domingo (01/06), o jornal O Estado de São Paulo publicou notícia na qual relata que, "para ganhar dinheiro e financiar estudos que promovam a eficiência na gestão do Judiciário, uma entidade sem fins lucrativos ligada a um grupo de 72 juízes, desembargadores, advogados e funcionários da Justiça, o Instituto Nacional de Qualidade Judiciária (INQJ), meteu as caras no mercado bilionário de leilões judiciais e vem provocando a revolta dos leiloeiros concorrentes.".

De acordo com a publicação, a entidade é presidida pela juíza federal Elizabeth Leão, e já conseguiu vender cerca de R$ 50 milhões, desde que entrou no ramo de leilões. A reportagem relata que a iniciativa tem causado desconforto no mercado, porque são os próprios juízes que determinam quais empresas devem realizar os leilões.

MG/ SR