Encontro do Judiciário na Bahia termina com recomendações à Justiça

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Terça, 04 de Novembro de 2008
O Encontro Regional do Judiciário em Salvador (BA) foi encerrado nesta segunda-feira (03/11) à noite pela presidente do Tribunal de  Justiça da Bahia (TJBA), desembargadora Sílvia Zarif, com a divulgação de Carta com as conclusões dos trabalhos, iniciados pela manhã. Entre as principais recomendações do documento, está a disseminação entre todos os tribunais das boas práticas de gestão. Uma delas é o acesso das camadas menos favorecidas à Justiça, citando o exemplo baiano dos Balcões de Justiça e Cidadania e dos Núcleos de Conciliação.

O Encontro, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reuniu dirigentes dos tribunais da Bahia, de Sergipe e da Paraíba, sob a condução do conselheiro do CNJ Mairan Maia, ao lado do conselheiro Altino Pedrozo. A Carta final da reunião listou ainda as inovações tecnológicas e a certificação digital, a segurança da informação e a boa gestão orçamentária como os melhores itens apresentados pelos presidentes e assessores dos Tribunais de Justiça, Eleitorais e do Trabalho de Bahia, Sergipe e Paraíba durante as discussões. O documento será levado ao Encontro Nacional do Judiciário, no dia 16 de fevereiro, em Belo Horizonte.

Da Bahia, foram enumeradas as experiências com o Núcleo de Conciliação de Precatórios, que será recomendada aos demais tribunais, além da implantação do plano de cargos e salários dos servidores e a implementação da comunicação interna e externa. De Sergipe e da Paraíba, os destaques na carta foram relativos aos avanços em tecnologia da informação, que levou à  informatização de varas naqueles estados.

O conselheiro do CNJ Mairan Maia considerou o encontro muito proveitoso, “pois foram feitas propostas efetivas, que podem ser compartilhadas entre os Tribunais, e apresentações objetivas, nas quais se verifica uma preocupação comum quanto à gestão e ao planejamento, bem como em relação à aplicação dos recursos materiais e humanos disponíveis”. Para ele, as explanações demonstraram que não há mais lugar para amadorismo na administração do Judiciário.

Fonte: Assessoria de Comunicação TJBA