Na próxima sexta-feira (06/01) acontece mais uma reunião da comitê responsável pelo programa “Rede de Promoção e Defesa de Direitos Fundamentais (Redir)”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O encontro – o segundo desde a criação do programa – tem como objetivo definir as diretrizes que vão traçar o cronograma de trabalho e a criação de um portal eletrônico na internet. Lançado em janeiro passado, o Redir consiste na formação de uma rede de relacionamentos entre entidades e Organizações Não-Governamentais (ONGs) que possuem atuação voltada para a defesa de direitos fundamentais. Dessa forma, será possível propiciar parcerias, estimular a troca de informações e favorecer o acesso destas instituições ao Poder Judiciário.
A página eletrônica a ser construída abrigará todas as entidades que trabalhem na área, os tipos de atuação e seus respectivos projetos – tanto os programados como os que se encontram em execução. Outra etapa do trabalho será criar comunidades virtuais no próprio site a partir de temas específicos. Posteriormente, serão identificadas possíveis interações.
Espaço – De acordo com o coordenador do programa, o juiz Márlon Reis, o Redir tem a proposta de ser um espaço capaz de potencializar as ações dessas organizações que atuam no âmbito dos direitos fundamentais, como defesa da mulher, pessoas com deficiência ou direito de crianças e adolescentes, entre os vários outros. “O programa não visa substituir nem disputar espaço com tais instituições. Pelo contrário, vem para impulsionar e fomentar a atuação destas. Assim, poderemos contribuir para que muitas entidades saiam do anonimato das comunidades em que trabalhem, de forma isolada, e possam partilhar suas atividades com parceiros do país inteiro”, enfatizou.
A reunião de sexta-feira está programada para acontecer na sede do CNJ, a partir das 14h30 será conduzida pelo secretário-geral do Conselho Alvaro Ciarlini e pelo coordenador do grupo, juiz Márlon Reis, e participação do assessor André Vale, o cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), David Fleisher e demais integrantes do comitê.
HC/ SR
Agência CNJ de Notícias