A comunicação de dados no Judiciário de forma segura e rápida, conhecida como Rede do Judiciário, tem sido cada vez mais utilizada pelos tribunais brasileiros. “Os tribunais estão usando cada vez mais a rede com recursos de voz, videoconferência e dados”, explica o diretor de Departamento de Tecnologia do CNJ, Declieux Dantas. A Rede foi criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em maio de 2008. O tráfego inicial de entrada de informações na rede era de 1, 873 Gigabytes e o de saída 2,159 Gigabytes. Já em maio deste ano, a entrada de dados era de 476, 56 Gigabytes e a saída de 432, 375 Gigabytes .
Declieux Dantas ressalta ainda que a grande vantagem da Rede do Judiciário é a segurança na transmissão dos dados. Segundo ele, pela Rede, os tribunais têm total segurança de que os dados são protegidos. “A rede oferecida no atendimento deste projeto utiliza a tecnologia MPLS, que fornece uma solução de isolamento de tráfego e seguramente mantém a rede do CNJ isolada de quaisquer outras redes de quaisquer outros clientes”, afirma Dantas. A rede é utilizada pelo CNJ, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Conselho da Justiça Federal, Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos estados.
O diretor de Departamento de Tecnologia do CNJ explica que a rede é empregada, por exemplo, na utilização de videoconferências, a exemplo da reunião entre tribunais, realizada no dia 27 de julho, com a participação do presidente do Conselho, ministro Gilmar Mendes. Os tribunais usuários estão empregando a Rede do Judiciário com aplicações que envolvem tecnologia de voz sobre IP (Voip), dados (sistemas e aplicações) e imagem (vídeoconferência).
Segundo o Departamento de Tecnologia do CNJ, o serviço de Voip tem contribuído também para a redução de custos. O Voip utiliza uma ligação à internet de banda larga para realização de chamadas telefônicas. Com o uso dessa ferramenta, o CNJ economizou entre janeiro e julho deste ano R$ 20.885,43. Conforme dados do Departamento, atualmente 11 tribunais fazem uso dessa tecnologia e, a partir do próximo dia 18, os 35 órgãos interligados à Rede do Judiciário passarão a utilizá-la.
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Agência CNJ de Notícias