Parceria entre CNJ e Fundação Cidade Viva possibilitará emprego para presos

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Fundação Cidade Viva de João Pessoa (PB) firmaram nesta terça-feira (28/09) convênio que possibilitará a reinserção no mercado de trabalho dos egressos do sistema prisional. O projeto, denominado de “Esperança Viva”, será desenvolvido pela Organização Não Governamental (ONG) Fundação Cidade Viva que se comprometeu a oferecer cursos de capacitação e possibilitar o encaminhamento de presos e egressos das penitenciárias para o mercado de trabalho.

Durante a solenidade de assinatura do acordo, 210 pessoas que foram libertadas de penitenciárias ou estão cumprindo pena em regime semi-aberto compareceram à sede da Fundação para se cadastrar no “Projeto Esperança Viva”. O presidente da Fundação Cidade Viva, Sérgio Queiroz, explicou que os cadastros servirão para fazer um mapeamento da situação de cada interessado. “Com isso, poderemos saber quais as reais necessidades deles e direcionarmos para um emprego ou cursos de capacitação”, explicou. Os cursos de capacitação serão oferecidos pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

 História diferente – O coordenador nacional dos mutirões carcerário do CNJ, Erivaldo Ribeiro dos Santos, falou aos jovens presentes ao evento sobre a oportunidade que eles têm para se reintegrar ao convívio social. “Está ao alcance de cada um de vocês virar essa página”, disse. O juiz auxiliar da presidência do CNJ lembrou que o índice de reincidência das pessoas que voltam a cometer crimes é alto e ressaltou a oportunidade que eles estão recebendo. “Vocês podem fazer uma história diferente, nós estamos lutando para que vocês possam fazer uma história diferente”, opinou.

A solenidade de assinatura do convênio foi realizada em João Pessoa e contou com a presença do vice-governador da Paraíba, Luciano Cartaxo, do Secretário de Justiça, Cidadania e Administração Penitenciária, Roosevelt Vita, do coordenador do mutirão carcerário no Paraíba, juiz Douglas Melo, da Defensora Pública Geral do Estado, Fátima Lopes, e do juiz corregedor do Tribunal de Justiça da Paraíba, Fábio Leandro de Alencar Cunha, que representou o presidente do TJ, desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior.

 

EN/SR

Agência CNJ de Notícias