Ministro Gilmar Mendes encerra Programa Integrar em Alagoas

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Os 100 júris organizados em dois mutirões em Alagoas “já são uma resposta contra a impunidade”, disse o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes, nesta terça-feira (1/12) em Maceió em cerimônia de encerramento do Programa Integrar no estado. Segundo o ministro, a visita do Programa, que atua no estado desde o dia 11 de setembro, “visa ajustar o Judiciário local aos paradigmas mais modernos”.

Para o ministro Gilmar Mendes, o principal problema identificado no Judiciário de Alagoas foi a falta de julgamentos. Por isso a necessidade dos mutirões do Tribunal do Júri. Em novembro, em dois sábados, foram realizados mutirões de júris em Maceió em que juízes, promotores, defensores públicos e advogados concentraram esforços para concluir processos de crimes de atentado contra a vida, a exemplo de homicídios. Além disso, mais de 330 audiências foram realizadas para agilizar processos das varas criminais, relacionados a crimes como furto, roubo, latrocínio, entorpecentes, entre outros.

Em três meses de trabalho, o Programa Integrar em Alagoas conseguiu julgar 110.650 processos, dos quais 1.500 eram ações-alvo da Meta 2, ou seja, que ingressaram na Justiça antes de 31 de dezembro de 2005. Segundo a juíza auxiliar da presidência do CNJ e coordenadora do Integrar, Maria da Conceição da Silva Santos, o objetivo principal do programa, “é ajudar o Judiciário alagoano a sanar os gargalos que dificultam a prestação jurisdicional do estado”.

Fotos

Também foi aberta, pelo ministro Gilmar Mendes em Maceió, a exposição fotográfica  “Recriando o Judiciário Alagoano: um mais um é sempre maior que dois”. Em 36 painéis, a mostra reúne fotos das ações do Programa Integrar , de autoria  dos fotógrafos Gláucio Dettmar (da equipe da Assessoria de Comunicação do CNJ), Caio Loureiro e Itawiltanã Albuquerque (do TJAL). As fotos ficarão expostas durante todo o mês de dezembro no térreo da sede do Tribunal, das 8h às 18h.

O Programa Integrar do Conselho Nacional de Justiça já passou pelos estados do Piauí, Maranhão e Goiás com o objetivo de auxiliar o Judiciário na adoção de rotinas de trabalho e práticas de gestão mais modernas, a fim de melhorar o atendimento ao cidadão.

EN/EF/SR
Agência CNJ de Notícias