O Presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes, salientou a importância da iniciativa do CNJ em propor o estabelecimento de metas para o Judiciário, aprovadas em conjunto por todos os tribunais brasileiros. “O CNJ tem apontado nossas mazelas e elas precisam ser resolvidas de vez. Isso não só para atender os reclamos dos advogados, mas atender também os reclamos dos bons magistrados”, disse.
Cássio Sbarzi e o conselheiro do CNJ Jefferson Luis Kravchychyn participaram da sessão especial do Conselho Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia, ocorrida na Subseção de Ji-Paraná, na última sexta-feira (30/04). Na ocasião, Sbarzi destacou o trabalho que o TJRO vem realizando para cumprir as metas do Judiciário para 2010, aprovadas no 3º Encontro Nacional do Judiciário, em fevereiro deste ano. Ele acrescentou ainda que as intenções do CNJ, que a princípio não eram bem vistas pela magistratura, hoje têm dado um exemplo à nação. “A iniciativa do CNJ em chamar todos os tribunais e incentivar que cumpram metas tem sido benéfica para o Poder Judiciário como um todo”, disse o presidente do TJRO.
Presente no evento, o conselheiro do CNJ Jefferson Luis Kravchychyn disse que ficou surpreso com o que encontrou em Rondônia. “Essa grande harmonia entre a magistratura e a advocacia é extremamente salutar, pois o resultado tem sido a execução de projetos voltados para o cidadão e para a república. Percebi também um grande despojamento das vaidades pessoais, dos posicionamentos radicais, com uma magistratura extremamente aberta aos diálogos com a finalidade de encontrar caminhos diferentes em favor do jurisdicionado”, enfatizou o conselheiro.
Segundo Kravchychyn, o Poder Judiciário atualmente, a partir da Constituição de 1988, recebeu uma carga absurda de trabalho sem o devido preparo técnico e material, por isso não há como acompanhar a demanda existente. “Nós temos que repensar totalmente o Poder Judiciário. Isso passa por uma mudança radical no sistema processual e na administração dos tribunais e da própria Ordem dos Advogados do Brasil”, concluiu o conselheiro do CNJ.
Fonte: Assessoria de Comunicação do TJRO