A concentração de esforços nos Mutirões da Cidadania deixará a Justiça mais próxima do cidadão. Essa é a avaliação dos conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que participaram, nesta terça-feira (22/06), da solenidade de lançamento do projeto, em Brasília. Segundo o conselheiro Ives Gandra, o sucesso dos mutirões tornará a “Justiça mais efetiva, barata, acessível, segura e que atenda ao jurisdicionado”. O projeto é composto por um conjunto de ações direcionadas aos idosos, crianças e adolescentes, mulheres e pessoas portadoras de necessidades especiais.
Durante o lançamento, o conselheiro Jorge Hélio Chaves de Oliveira falou sobre o papel do Conselho como harmonizador das relações institucionais entre os poderes. Na avaliação do conselheiro, “os mutirões são parte da política que o CNJ como pensador nacional de Justiça empreenderá com seus parceiros”. Jorge Hélio destacou a importância de a magistratura se empenhar no projeto e ocupar esses espaços de carência social.
A atuação da magistratura com relação aos direitos tratados pelos Mutirões da Cidadania também foram lembrados pelo conselheiro Felipe Locke Cavalcanti. “Não adianta falar de novos direitos se a magistratura não estiver preparada para atender a esses direitos”, afirmou. Locke Cavalcanti enfatizou que o projeto será realizado pelos magistrados, os tribunais e todos os integrantes da magistratura.
O conselheiro Paulo Tamburini mencionou que os mutirões da cidadania demonstram o senso de responsabilidade social da magistratura. “É um esforço conjunto que além de resultados práticos tem despertado na magistratura senso de responsabilidade social”, disse. Para ele, os mutirões farão a Justiça mais eficiente e próxima da sociedade.
A presidente da Comissão de Acesso à Justiça e Cidadania do CNJ, conselheira Morgana Richa, destacou a integração do Judiciário na realização do projeto. “É um trabalho de todos. Do CNJ, dos tribunais e dos parceiros”, disse. A conselheira explicou que os mutirões da cidadania congregam um conjunto de políticas públicas destinado a melhorar a prestação do serviço a esses grupos de maior vulnerabilidade social.
EN/MM
Agência CNJ de Notícias