O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Paulo Teles, inaugurou na semana passada mais um Centro de Pacificação Social (CPS), projeto que visa a resolução de conflitos judiciais por meio de diálogo e concessões mútuas das partes envolvidas. O CPS procura evitar que pequenas brigas ou desacordos pessoais se transformem em processos judiciais.
Segundo o diretor do Foro de Goiânia e coordenador do CPS na capital, juiz Carlos Elias da Silva, com o CPS, a comunidade goiana poderá contar com vários serviços de cunho jurídico e social como bancas pré-processuais de conciliação, informações sobre os trabalhos desenvolvidos pelo Conselho da Comunidade, orientações jurídicas, que serão prestadas por advogados voluntários, e um Núcleo de Prevenção Criminal, que terá policiais à disposição da população para atendimentos de urgência e serviços de investigação e prevenção de crimes.
O juiz Murilo Vieira Faria, diretor do Foro do município de Uruaçu, idealizador do projeto e coordenador estadual do CPS, afirma que o Centro “representa a verdade face da Justiça, que está em constante evolução. O Judiciário goiano tem hoje uma nova perspectiva por meio do incentivo à conciliação, da prevenção da criminalidade e das medidas de proteção relativa à defesa do consumidor e do meio ambiente. Hoje os juízes saem de seus gabinetes e caminham lado a lado com a sociedade na busca pela resolução dos seus problemas”, observou.
Sobre o CPS
Projeto pioneiro no país, de autoria do juiz Murilo Faria, recomendado a todos os juízes de Goiás pelo desembargador Paulo Teles e também pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além de ter sido adotado como medida de boas práticas pelo órgão, o Centro de Pacificação se tornou referência nacional num curto espaço de tempo.
Fonte: Assessoria de Imprensa do TJGO